Caldas Sport Clube 1954/55

Caldas Sport Clube 1954/55

domingo, 13 de agosto de 2023

Durante a Época 1965/1966 sabiam que o CALDAS jogou 4 competições?...Vejamos quais foram...

A primeira competição que o CALDAS jogou, nesta Época de 1965/1966, foi a chamada TAÇA «MIRA DE AIRE», organizada pela ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE LEIRIA. Assim...

# SPORTING CLUBE LEIRIENSE, 1 - CALDAS SPORT CLUBE, 1 (19 de Setembro de 1965) - (1.ª JORNADA DA TAÇA «MIRA DE AIRE»).

Na sua edição de 21 de Setembro de 1965, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que: O Empate é castigo para os forasteiros.

Arbitrou ANTÓNIO GARRIDO (que haveria, alguns anos mais tarde, de ser árbitro internacional, estando presente no Mundial de 1978, na Argentina, e no Mundial de 1982, em Espanha, tendo neste último, arbitrado o jogo de atribuição do 3.º e 4.º lugares entre a França e a Polónia) auxiliado por LAURINDO ALEXANDRE e SANTOS ESPANHOL, de LEIRIA.

SPORTING LEIRIENSE: FRANÇA; PINTO, TOMÉ e HORTA; DUARTE e VIRGÍLIO; ARMANDINHO (ex: ATLÉTICO CLUBE DE PORTUGAL), ENCARNAÇÃO, GRATOLINO, FERNANDO JOÃO e CARDOSO.

CALDAS: RIBAS; ULISSES, CARLOS ALBERTO, QUINTELA e RAMOS; LENINE, CAÇULA (ex: TRAMAGAL); LOBO (ex: FUTEBOL CLUBE DAS CALDAS), JANITA, LOPES (ex: LOURES) e CRUZ. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ (espanhol, ex: COVA DA PIEDADE).

Ao intervalo: 0-0.

MARCADORES: ENCARNAÇÃO, pelos locais ao 60 minutos e CAÇULA, de grande penalidade aos 71 minutos, pelo CALDAS.

A equipa do CALDAS [neste primeiro jogo oficial da época] podia muito bem regressar a «casa» com os dois pontos da vitória. Para isso mais não lhe era necessário do que aproveitar algumas das excelentes oportunidades de marcar que a sua linha avançada soube criar mas não teve talento para converter em golos.


# CALDAS SPORT CLUBE, 5 - SPORT CLUBE ESCOLAR BOMBARRALENSE, 1 (25 de Setembro de 1965) - (2.ª JORNADA DA TAÇA «MIRA DE AIRE»).

O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 28 de Setembro de 1965, titulava que o: Resultado lisonjeiro para o clube visitante.

CAMPO DA MATA, em CALDAS DA RAINHA,

Sob a direcção de SILVESTRE FIALHO LOPES, de LEIRIA, as equipas apresentaram a seguinte constituição:

CALDAS: CARLOS GOMES (ex: ATLÉTICO CLUBE DE PORTUGAL); ULISSES, CARLOS ALBERTO, BROGUEIRA e RAMOS; QUINTELA, LENINE, LOBO, JANITA, LOPES e CRUZ. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.

BOMBARRALENSE: ARTUR; A. PAULO, ALFREDO (ALEXANDRINO), VENÂNCIO, VIRGÍLIO, BARARDO, OSCAR, OLIVIO, MAURICIO, ZECA e JOAQUIM.

Tal como se esperava , a equipa do CALDAS dominou o adversário em todos os capítulos de jogo, vencendo por margem folgada e ficando ainda, a dever alguns golos a si própria.

Eram decorridos apenas 2 minutos de jogo, quando da marcação de um pontapé de canto, o BOMBARRALENSE marcou por intermédio de OLIVIO, aquele que viria a ser o seu ponto de honra. 

O CALDAS não se desconcertou e aos 9 minutos estabeleceu a igualdade por LOPES aproveitando um centro de CRUZ.

O CALDAS continuou a desenvolver as suas jogadas de ataque e aos 23 m. CRUZ faz 2-1, para os 29 m. LOBO, depois de um falhanço de JANITA, colocar o resultado em 3-1, com que viria a terminar a 1.ª parte.

No 2.º tempo o CALDAS entrou com o mesmo sentido atacante e aos 15 minutos LOPES, bem lançado por um companheiro, correu isolado para a área e quando o guarda-redes saiu ao seu encontro, passou-lhe a bola por cima, com bastante calma, obtendo assim um golo de belo efeito, passando o resultado para 4-1; passados 3,5 m (portanto aos 18,5 m) CRUZ, com um remate desferido fora da grande área, seco, sobre o lado esquerdo do guarda-redes, estabeleceu o resultado final do encontro: 5-1.


# CALDAS SPORT CLUBE, 4 - UNIÃO RECREATIVA MIRENSE, 0 (03 de Outubro de 1965) - (3.ª JORNADA DA TAÇA «MIRA DE AIRE»).

Na sua edição de 05 de Outubro de 1965, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que tinha sido um: Resultado pouco expressivo para o dominio exercido.

CAMPO DA MATA, em CALDAS DA RAINHA,

Sob a arbitragem de RAUL FILIPE, de LEIRIA, as equipas alinharam como indicamos a seguir:

CALDAS: CARLOS GOMES; COELHO, CARLOS ALBERTO, QUINTELA e RAMOS; BROGUEIRA e LENINE; LOBO, JANITA (CAÇULA), LOPES e CRUZ. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.

MIRENSE: SERRANO; CONSTANTINO (DÁRIO), REGINO e CARLOS ALBERTO, EUGÉNIO e ANTÓNIO PEDRO; «LITÓ», ADRIANO, P. LIMA, SANTOS (ex: MARINHENSE) e LOURENÇO. TREINADOR-JOGADOR: ANTÓNIO PEDRO.

Esta partida estava a ser aguardada com certo interesse, devido aos bons resultados conseguidos nas jornadas anteriores pela equipa de MIRA DE AIRE; mas afinal a turma de ANTÓNIO PEDRO não correspondeu à espectativa gerada à sua volta, na medida em que, foi completamente dominada, física, técnica e tácticamente, pelos caldenses (...) 

Eram decorridos 12 m. de jogo, quando o CALDAS abriu o activo por intermédio de LOBO, na transformação de uma grande penalidade.

Aos 27 m. o CALDAS passou a vencer por 2-0, por infelicidade de «LITÓ» que, na tentativa de aliviar um ataque do CALDAS, introduziu o esférico na sua própria baliza. Com este resultado se atingiu o intervalo do jogo (...) Aos 11 m. deste 2.º tempo, o CALDAS aumentou a contagem para 3-0, com um golo de LOPES; SERRANO teve largas culpas neste tento, pois chegou a ter a bola nas mãos. Aos 17 m. CRUZ fez um magnifico passe em profundidade para LOPES, que não perdoou, fixando o resultado em 4-0.


# GRUPO DESPORTIVO «OS NAZARENOS», 4 - CALDAS SPORT CLUBE, 3 (10 de Outubro de 1965) - (4.ª JORNADA DA TAÇA «MIRA DE AIRE»).

O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 12 de Outubro de 1965, titulava que: O CALDAS sofreu a primeira derrota (...) os forasteiros mereciam melhor sorte. A arbitragem foi prejudicial para o CALDAS.

Arbitrou SILVA GARRIDO, auxiliado por PORÉM LUIS e VIRGILIO SALVADOR, de LEIRIA.

CALDAS: CARLOS GOMES; COELHO e CARLOS ALBERTO; QUINTELA e RAMOS; ULISSES e CAÇULA, LOBO; JANITA, LOPES e CRUZ. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.

NAZARENOS: RITA; FITEIRA (JOAQUIM CUSTÓDIO) e SANTOS; AMÉRICO e VAZ; QUIM; MARANHÃO, CATETE; SENA (ex: CALDAS SPORT CLUBE), CESARINO e MESQUITA.

Ao intervalo: 2-2.

MARCADORES: Pelo CALDAS: JANITA e LOPES (2 golos), respectivamente aos 7, 42 e 54 minutos. Pelos LOCAIS: MARANHÃO, CATETE, SENA e QUIM, aos 16, 30, 74 e 87 m.

(...) no conjunto dos 90 minutos da contenda, foi a equipa CALDENSE aquela que mais dominou e também aquela que de mais ocasiões de golo disfrutou. (...) Assim não sucedeu, não só pelas razões expostas, mas ainda porque o árbitro não «quiz» pois além do lance da grande penalidade inexistente, passados três minutos, anulou injustificadamente o 4.º tento CALDENSE, marcado oportunamente por JANITA, que aproveitou da melhor maneira um lapso do guardião local, que ao mergulhar a uma bola rasteira o fez defeituosamente, originando assim que o esférico se lhe escapasse das mãos para os pés de JANITA que não teve dificuldades em obter o tento. Fora de jogo? Carga? Qual quê??!!! Desconhecemos e nem calculamos porque foi anulado tão límpido golo. Só sabemos que faria 4-3 e, portanto, o CALDAS não sairia derrotado.


# CALDAS SPORT CLUBE, 3 - SPORT CLUBE LEIRIA E MARRAZES, 1 (17 de Outubro de 1965) - (5.ª JORNADA DA TAÇA «MIRA DE AIRE»).

Na sua edição de 19 de Outubro de 1965, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que o CALDAS ao: Vencer mas não [conseguiu] convencer.

CAMPO DA MATA, em CALDAS DA RAINHA,

Sob a arbitragem de GERVÁSIO TOJEIRA, de LEIRIA, as equipas apresentaram a seguinte constituição:

CALDAS: CARLOS GOMES; COELHO, CARLOS ALBERTO, RAMOS e ULISSES; BROGUEIRA e QUINTELA; LOBO, JANITA, LOPES e CRUZ. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.

MARRAZES: VIEIRA; QUIM, LUIS LEAL (expulso) e LOPES; RAMALHO e VIANDEIRINHA; LUIS, REIS, HORÁCIO, CABÉ e JOÃO ANTONIO.

O MARRAZES deu-nos logo de inicio a ideia de querer jogar de igual para igual com o CALDAS, e aos 6 m. HORÁCIO, depois de um falhanço espectacular de RAMOS fez o 1.º e único golo da sua equipa; passados 2 m. o CALDAS esteve à beira de empatar só o não conseguindo por precipitação de LOPES. 

Finalmente aos 17 m. o CALDAS obteve o tento da igualdade, CARLOS ALBERTO atirou o esférico em arco para a baliza de VIEIRA e CRUZ (que havia saltado com este) com um pequeno toque de cabeça, fez o golo.

Aos 32 m. LOPES lançou JANITA em profundidade e este, sozinho frente ao guarda-redes adversário, não teve dificuldade em obter o 2.º golo para a sua equipa, resultado com que se atingiu o intervalo.

Sómente aos 44 m. do segundo tempo o CALDAS fixou o resultado em 3-1, com mais um golo de JANITA, que entrou de rompante pela defesa e pela baliza à guarda de VIEIRA.

(...) Do CALDAS esperávamos um melhor rendimento (...) acabou por fazer uma exibição bastante descolorida, com muitos pontapés para a frente, muitos passes para os adversários e só por certos lapsos de tempo conseguiu dominar o jogo a meio campo; apesar disso o CALDAS poderia vencer por uma margem mais folgada (...) De lamentar a atitude de LUIS LEAL, ao agredir autênticamente CRUZ, quando a bola se encontrava bastante distante do local, o que culminou com a sua expulsão.


Aproveitando a pausa nos Campeonatos Nacionais da 1.ª e 2.º Divisões [e para o CALDAS o fim da 1.ª volta da TAÇA «MIRA DE AIRE»], devido ao jogo PORTUGAL-CHECOSLOVÁQUIA a realizar no Estádio das Antas a contar para a fase preliminar do CAMPEONATO DO MUNDO, a realizar em 1966, em Inglaterra. Verificou-se a realização da TAÇA DO DISTRITO DE LEIRIA, em duas mãos, calhando em sorte ao CALDAS, o PENICHE. Sendo, assim, a segunda competição em que o CALDAS participa, esta época...

# CALDAS SPORT CLUBE, 3 - GRUPO DESPORTIVO DE PENICHE, 2 (24 de Outubro de 1965) - (1.ª MÃO DA TAÇA DO DISTRITO DE LEIRIA).

O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 26 de Outubro de 1965, titulava que tinha sido o: Resultado certo para o jogo desenvolvido.

CAMPO DA MATA, em CALDAS DA RAINHA,

Sob a arbitragem de ALMEIDA MARQUES de LEIRIA as equipas alinharam:

CALDAS: CARLOS GOMES (RIBAS); COELHO (ULISSES), CARLOS ALBERTO, QUINTELA e RAMOS; MARTINS, BROGUEIRA; LOBO, JANITA, LOPES e CRUZ. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.

PENICHE: BALACÓ; JOÃO MANUEL, SEIA, RUBIM, CARLOS FERREIRA e LÍDIO, NORBERTO, TELES, JOÃO INÁCIO (LINO), CUNHA VELHO e CARDOSO.

Eram decorridos 10 minutos de jogo, quando QUINTELA lançou excelentemente LOBO que se desembaraçou dum adversário com uma boa finta de corpo, correu velozmente para a área e rematou forte para o lado direito de BALACÓ, obtendo um golo de belo efeito.

Aos 20 m. o CALDAS fez 2-0 por JANITA, que apareceu oportunamente lançado em corrida, batendo o guarda-redes adversário, quando este mergulhou a tentar evitar o tento.

Aos 35 m. o PENICHE obteve o seu primeiro golo, por intermédio de LINO, após marcação dum pontapé de canto.

Aos 14 m. da segunda parte, o PENICHE igualou o marcador por TELES, com largas culpas para CARLOS GOMES e para o sector esquerdo da defensiva caldense.

Sómente a um minuto do termo da partida o CALDAS conseguiu colocar-se em vencedor com um magnifico golo de CRUZ.

O resultado do encontro, pode considerar-se certo (...) pois se na 1.ª parte o CALDAS conseguiu exercer certo ascendente sobre o adversário, na 2.ª metade do jogo, foi este que se colocou na mó de cima, para só nos últimos minutos o CALDAS voltar a equilibrar a partida, o que lhe valeu a obtenção do golo da vitória. (...) Quanto ao CALDAS, embora vencesse o jogo, em confronto com um adversário dum escalão superior [joga na 2.ª Divisão Nacional] (...) voltou a não realizar, aquela exibição que todos nós ansiosamente esperamos.


# GRUPO DESPORTIVO DE PENICHE, 4 - CALDAS SPORT CLUBE, 0 (31 de Outubro de 1965) - (2.ª MÃO DA TAÇA DO DISTRITO DE LEIRIA).

No dia em que a SELECÇÃO DE PORTUGAL, ao empatarem 0-0 com a Checoslováquia, apurou-se para a Fase Final do CAMPEONATO MUNDIAL DE 1966, a realizar em INGLATERRA, o CALDAS, no entanto, foi eliminado da TAÇA DO DISTRITO DE LEIRIA, titulando, na sua edição de 03 de Novembro de 1965 que: O PENICHE em plena recuperação e o CALDAS a claudicar demasiadamente.

CAMPO DO BALUARTE, em PENICHE, 

Arbitrou RAUL FILIPE, de LEIRIA,

PENICHE: ORTEGA; TELES, TÓ, LIDIO e MEDEIROS, CALDEIRA (ex: SEIXAL) e CUNHA VELHO, NORBERTO, FIGUEIRA, LINO e CARDOSO.

CALDAS: RIBAS; ULISSES, CARLOS ALBERTO, QUINTELA e RAMOS, BROGUEIRA, LENINE e MARTINS, LOBO e JANITA, CRUZ (LOPES). TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.

Ao intervalo: 1-0.

MARCARAM PELO VENCEDOR: FIGUEIRA, NORBERTO (2 golos) e CARDOSO, respectivamente aos 8, 49, 54 e 82 minutos.

[Numa] Manhã bastante descolorida e cinzenta o CALDAS (...) deve ter realizado a sua mais fraca exibição, já que nunca conseguiu impôr-se num patentear qualquer jogo envolvente ou perturbador, já que nunca (...) conseguiu atinar com o devido antídoto para contrabalaçar o jogo prático dos locais.


# CALDAS SPORT CLUBE, 2 - SPORTING CLUBE LEIRIENSE, 0 (07 de Outubro de 1965) - (6.ª JORNADA DA TAÇA «MIRA DE AIRE»).

De volta a TAÇA «MIRA DE AIRE», o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 09 de Outubro de 1965, titulava que: A linha média subiu e a equipa [do CALDAS] rendeu mais.

CAMPO DA MATA, em péssimo estado, um autêntico lamaçal,

Sob a direcção de SALDANHA RIBEIRO, de LEIRIA,

CALDAS: RIBAS; COELHO, CARLOS ALBERTO, QUINTELA e BROGUEIRA (ULISSES); RAMIRO, LENINE; LOBO, JANITA, LOPES e CRUZ. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.

LEIRIENSE: RUI; PINTO, LOUSADA e VIRGILIO; DUARTE e J. ADELINO; ARMANDINHO, GRATOLINO; LOURO, ENCARNAÇÃO e CARDOSO.

Eram decorridos 28 m. de jogo quando o CALDAS abriu o activo por intermédio de LOPES, para passados 4 m. (portanto aos 32 m.) JANITA obter o 2.º golo, resultado com que terminou a partida.

O CALDAS (...) realizou  uma exibição já mais de harmonia com o seu valor, a que não foi alheio certamente, o regresso de LENINE, que veio dar mais firmeza e clarividência à linha média, pelo que beneficiou toda a equipa, que vinha claudicando demasiadamente nesse sector (...) Na equipa caldense salientamos [também] gostosamente, a magnifica partida realizada por LOPES, que se mostrou um verdadeiro jogador de equipa, lutando incansávelmente do 1.º ao último minuto, com autêntico e louvável espírito de sacrificio.


# SPORT CLUBE ESCOLAR BOMBARRALENSE, 0 - CALDAS SPORT CLUBE, 4 (13 de Novembro de 1965) - (7.ª JORNADA DA TAÇA «MIRA DE AIRE»).

Na sua edição de 16 de Novembro de 1965, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que: Os CALDENSES venceram sem dificuldade.

Arbitrou SILVESTRE FIALHO, de LEIRIA,

BOMBARRALENSE: ARTUR; BARARDO, VIRGÍLIO e AUGUSTO; PORTELA e ZECA; CHICO, ANTÓNIO, HERMES, MAURÍCIO e JOAQUIM.

CALDAS: RIBAS; COELHO, CARLOS ALBERTO, QUINTELA e ULISSES; MARTINS e LENINE; LOBO, JANITA, LOPES e CRUZ. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.

Ao intervalo: 0-3.

MARCADORES: aos 5 minutos, gerou-se grande confusão junto das balizas de ARTUR, estando o esférico ao alcance deste que não o agarrou e quando um defensor procedia ao seu despacho, a bola embateu num companheiro, ressaltando para LOPES, que não teve dificuldade em marcar. Aos 42 minutos, infiltração de LOPES pela direita, que rápido cedeu o esférico a JANITA, que oportunamente o deixou passar para CRUZ atirar imparávelmente na passada. Aos 43 minutos, passe a JANITA, que rápido na desmarcação, atirou para as balizas desertas, perante a impotência dum guardião verdadeiramente desvairado. Finalmente aos 75 minutos, LOPES fechou a contagem ao aproveitar um ressalto de bola, depois de um remate de JANITA.

Não há dúvida de que só uma equipa mandou no terreno, a do CALDAS. Houve no seu futebol mais clarividência, mais técnica, mais resistência física.


# CALDAS SPORT CLUBE, 1 - FUTEBOL CLUBE BARREIRENSE, 3 (21 de Novembro de 1965) - (JOGO PARTICULAR).

Aproveitando o interregno dos Campeonatos Nacionais, devido à deslocação da Selecção Nacional à Roménia, onde viria a perder por 2-0, referente à última jornada do seu grupo de qualificação para o Campeonato Mundial de 1966, onde saiu vencedor a turma das quinas, o CALDAS e o BARREIRENSE, este clube da 1.ª Divisão Nacional, defrontaram-se no CAMPO DA MATA.

Assim, na sua edição de 23 de Novembro de 1965, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que neste jogo amigável o CALDAS teve uma: Agradável actuação...

Sob a arbitragem de SOUSA SANTOS as turmas alinharam:

CALDAS: RIBAS (CARLOS GOMES); COELHO, QUINTELA, CARLOS ALBERTO (RAMIRO), ULISSES; RAMIRO (LOPES) e LENINE; LOBO, JOSÉ ANTÓNIO (ex: FUTEBOL CLUBE BARREIRENSE), LOPES (JANITA) e CRUZ. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.

BARREIRENSE: BRAULIO (CASIMIRO, ex: SPORTING CLUBE DE BRAGA); FANECA, ADOLFO (TOMÉ), MIRA e BANDEIRA; LANÇA e COSTA; RICO (ex: FUTEBOL CLUBE DO PORTO), LUDOVICO (AZUMIR, brasileiro), FAUSTINO e ROGÉRIO. TREINADOR: JOSEPH (ou IOSIF) FABIAN (que já tinha sido treinador do CALDAS, ver especialmente a Época 1958-1959, como já vimos a última do CALDAS no 1.ª Divisão Nacional).

(...) O CALDAS que iniciou a partida em bom estilo colocou-se em vencedor por intermédio de LOBO depois de um excelente lance de LOPES (...) Na sequência de tês cruzamentos em que RIBAS não foi lesto a intervir, LUDOVICO, aos 30 e aos 40 e RICO aos 35 minutos marcaram os golos que viriam a ser únicos.


# UNIÃO RECREATIVA MIRENSE, 1 - CALDAS SPORT CLUBE, 2 (28 de Novembro de 1965) - (8.ª JORNDA DA TAÇA «MIRA DE AIRE»).

O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 30 de Novembro de 1965, titulava que: A vitória [do CALDAS] podia ter sido bastante mais expressiva.

Arbitrou RAUL FILIPE, de LEIRIA,

MIRENSE: SERRANO; ANTÓNIO MARIA, REGINO, PEDRO LIMA e JOÃO JOAQUIM; CARLOS ALBERTO e ANTÓNIO PEDRO; ADRIANO, PERNA, LEAL e ARMÉNIO. TREINADOR-JOGADOR: ANTÓNIO PEDRO.

CALDAS: CARLOS GOMES; COELHO, RAMOS, QUINTELA e ULISSES; MARTINS e LENINE; LOBO, JANITA, LOPES e CRUZ. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.

Ao intervalo: 0-1.

Dentro da grande área, JANITA remata fortemente, indo a bola em direcção que não constituía perigo algum, no entanto, LOPES num rasgo de visão e audácia fez-se ao esférico e mesmo com dois adversários à sua frente e que pareciam senhores do lance, conseguiu desviar a trajectória do esférico e anichá-lo na balisa à guarda de SERRANO (...) Iam decorridos 45 minutos quando tal sucedeu.

Aos 59 minutos, JANITA aumentou o marcador, ao rematar uma bola, antes de SERRANO, mergulhar aos seus pés. Esta tomou efeito no corpo do guardião, embatendo lentamente na fase interior do poste e ultrapassou sem apelo o risco fatal.

Aos 90 minutos, PERNA, apontou o ponto de honra dos locais, ao aproveitar um lapso de CARLOS GOMES, que deixou fugir das mãos o esférico, quando tentava suster um forte remate à «queima roupa» de PEDRO LIMA.

(...) A equipa vencedora, esteve à altura da situação, realizando uma exibição convincente e, todos os seus elementos se portaram num bom plano.


# CALDAS SPORT CLUBE, 3 - GRUPO DESPORTIVO «OS NAZARENOS», 1 (05 de Dezembro de 1965) - (9.ª JORNADA DA TAÇA «MIRA DE AIRE»).

Na sua edição de 07 de Dezembro de 1965, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que: O labor colectivo levou o CALDAS ao triunfo.

CAMPO DA MATA,

Sob a arbitragem de SALDANHA RIBEIRO, de LEIRIA, as equipas apresentaram a seguinte constituição:

CALDAS: CARLOS GOMES; COELHO, RAMOS, QUINTELA e ULISSES; RAMIRO e LENINE (capitão); JANITA (LOBO), JOSÉ ANTÓNIO, LOPES e CRUZ. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.

NAZARENOS: RITA; FITEIRA; LAZARINO e QUIM (capitão); VAZ e SANTOS; AMÉRICO, SENA, CUSTÓDIO, CESARINO (expulso) e TELMO (JACINTO).

Eram decorridos apenas 12 m. de jogo, quando funcionou o marcador, pela primeira vez: CRUZ marcou um canto à maneira curta para ULISSES, este tirou um centro magnífico e LOPES de cabeça não teve dificuldade em marcar.

Aos 26 m. os NAZARENOS lograram empatar a partida; o CALDAS foi castigado com um livre - espécie de canto mais curto - SENA marcou-o com conta peso e medida para AMÉRICO, que obteve o golo com um magnífico golpe de cabeça, sem possibilidades para CARLOS GOMES, e com este resultado se atingiu o intervalo.

Quando eram passados 3 m. do 2.º tempo, o CALDAS fez 2-1 por LOBO na transformação de um penalty ocasionado por QUIM, para evitar, com a mão, que o esférico ultrapassasse o risco fatal.

Aos 9 m. CESARINO recebeu ordem de expulsão, talvez por discutir a decisão do árbitro quando da marcação de um livre contra a sua equipa.

Aos 24 m. JOSÉ ANTÓNIO rematou forte à baliza de RITA que defendeu para perto e LOPES apontou de cabeça anichando a bola na baliza fixando assim o resultado final do encontro em 3-1.

Esta partida entre CALDENSES e NAZARENOS, era aguardada com grande interesse, não só por ser um encontro entre os dois conjuntos mais fortes do Distrito [de LEIRIA] (...) como também este encontro poderia decidir (assim como decidiu) o vencedor final da TAÇA «MIRA DE AIRE» (...) O CALDAS foi sempre a equipa mais esclarecida, mais certa e com melhor sentido de jogo (...) daí o CALDAS SER JÁ O VENCEDOR ANTECIPADO, DA COMPETIÇÃO, pois na partida da 1.ª volta perdeu na NAZARÉ por 4-3. Assim, mesmo que perca a partida que lhe falta disputar com o MARRAZES (...) o seu goal-average em relação aos NAZARENOS é melhor.


# SPORT CLUBE LEIRIA E MARRAZES, 2 - CALDAS SPORT CLUBE, 5 (12 de Dezembro de 1965) - (10.ª e ÚLTIMA JORNADA DA TAÇA «MIRA DE AIRE»).

O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 14 de Dezembro de 1965, titulava que a: Vitória [do CALDAS foi] merecida e conquistada com saber.

Arbitrou VIRGÍLIO SALVADOR, auxiliado por JESUS PINTO e SILVA e AVELINO ALVES ALEIXO.

MARRAZES: GIL; QUIM, LEAL e JOSÉ JORGE; RAMALHO e LOPES; JOÃO ANTÓNIO, AMADO, PEDRO, AMOROSO e BARBOSA.

CALDAS: RIBAS; COELHO, RAMOS, QUINTELA e ULISSES; BROGUEIRA, LENINE e GALRÃO; VIEITAS (MONTEIRO), JANITA e JOSÉ ANTÓNIO. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.

Ao intervalo: 0-4.

Pelo CALDAS, marcaram: JANITA (aos 20 e 65 minutos); JOSÉ ANTÓNIO (22 minutos e 35 minutos) e GALRÃO (42 minutos) e pelo MARRAZES, marcaram: PEDRO (54 minutos) e LEAL (62 minutos).

Teve (...) o seu epílogo a TAÇA «MIRA DE AIRE» importante competição de abertura da época no nosso Distrito [de LEIRIA] de que saiu VENCEDOR A TURMA DO CALDAS SPORT CLUBE (que já tinha ganho a competição na penúltima jornada), que sem qualquer dúvida foi a mais regular da prova. Segue-se agora o CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA... 


# SPORT CLUBE LEIRIA E MARRAZES, 1 - CALDAS SPORT CLUBE, 1 (19 de Dezembro de 1965) - (1.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).

Na sua edição de 21 de Dezembro de 1965, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS" afirmava que: Começou no Domingo o Campeonato Distrital [no qual] (...) o CALDAS na sua deslocação a LEIRIA onde defrontou o MARRAZES [curiosamente a última equipa que tinha defrontado na TAÇA «MIRA DE AIRE», como vimos anteriormente] conquistou 1 ponto. Assim...

Arbitrou SALDANHA RIBEIRO, auxiliado por MARTINS DA SILVA e SERRA MAMEDE.

MARRAZES: VIEIRA; QUIM, LEAL e VINDEIRINHO; RAMALHO e AMOROSO; LUIS, «CABÉ», PEDRO, JOSÉ JORGE e BARBOSA (JOÃO ANTÓNIO).

CALDAS: CARLOS GOMES; COELHO, RAMOS, QUINTELA e ULISSES; RAMIRO, LENINE e GALRÃO; LOBO, JANITA e CRUZ (CAÇULA). TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.

Ao intervalo: 1-0.

MARCADORES: LEAL, pelo MARRAZES aos 45 minutos e LOBO pelo CALDAS, aos 79 minutos.

No CAMPO MUNICIPAL [de LEIRIA] muito mal guarnecido de público e sob uma temperatura amena, defrontaram-se duas equipas que logo deram a entender as ideias que as dominavam. A do CALDAS disposta a atacar e a marcar golos e a do MARRAZES no jeito de querer surpreender o adversário à base de frequentes contra-ataques (...) [Assim] num rápido contra-ataque, conseguiram um golo, mesmo ao findar da primeira parte (...) Apontado por LEAL (...) mau grado a tentativa desesperada de CARLOS GOMES, que não tomou as devidas preocupações na organização da barreira (...) Depois de diversos ensejos de alterar o resultado, este no entanto, só o foi aos 79 minutos, por LOBO, na marcação duma grande penalidade, a castigar falta que não descortinámos (...) Dos CALDENSES nenhum se excedeu no respectivo labor, actuando todos dentro da mesma bitola. Só foi pena os dianteiros esquecerem-se de rematar, mas rematar de verdade.


# CALDAS SPORT CLUBE, 3 - UNIÃO RECREATIVA MIRENSE, 1 (26 de Dezembro de 1965) - (2.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).

O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 28 de Dezembro de 1965, fazia a crónica deste jogo da seguinte forma:

O péssimo estado do rectângulo [do CAMPO DA MATA] estragou em grande parte a boa factura do jogo tendo os jogadores de ambas as turmas de se aclimatar a esse estado (...) o CALDAS sentiu as maiores dificuldades que mais acentuaram na zona central do campo onde o binário LITÓ - ANTÓNIO PEDRO [Treinador-Jogador], foi superior em grande parte da partida ao formado por RAMIRO e LENINE. 

Por tal motivo os avançados locais bem marcados de perto pelos seus opositores e sem a ajuda equilibrada dos médios raramente encontraram espaços vazios para fazer imperar a sua força. Valeu porém nesta emergência o talento de JOSÉ ANTÓNIO que desferiu os golpes que dariam a vitória à sua equipa. É que os restantes avançados à excepção de JANITA como pouco «gás» já para um campo tão pesado eram leves e habilidosos em demasia para aquele rectângulo.

Na defesa o caso já foi bastante diferente dado que esse sector está a manifestar de jogo para jogo uma coesão de evidenciar.

No Domingo, COELHO foi o mais fraco mas ULISSES pela maneira como actuou parece querer conquistar o lugar. QUINTELA continua a fornecer-nos exibições primorosas e RAMOS merece também boa nota. 

O guardião CARLOS GOMES à excepção do lance que deu o golo dos visitantes teve defesas de salientar. O seu substituto, RIBAS não teve problemas de maior como tinha sucedido áquele.


# GINÁSIO CLUBE DE ALCOBAÇA, 0 - CALDAS SPORT CLUBE, 4 (09 de Janeiro de 1966) - (3.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).

Na sua edição de 11 de Janeiro de 1966, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que: Os CALDENSES triunfaram folgadamente.

Arbitrou PORÉM LUÍS, auxiliado por SILVA GARRIDO e MANUEL DOS REIS.

ALCOBAÇA: CASIMIRO; ALBERTO, MATIAS, REIS e BARROS; LUIS COMPRIDO (SEQUEIRA) e JOSÉ MANUEL; JOSÉ PEDRO, RIBEIRO, CARLOS MARQUES e ELPÍDIO.

CALDAS: CARLOS GOMES; COELHO, RAMOS, QUINTELA e ULISSES, MARTINS, LENINE e BROGUEIRA; JANITA (CRUZ), JOSÉ ANTÓNIO e LOPES. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.

Ao intervalo: 0-3.

Marcadores: LOPES (41 minutos); JOSÉ ANTÓNIO (43 minutos); CRUZ (44 minutos) e BROGUEIRA (56 minutos).

Após quinze minutos de jogo ficou-nos a impressão de que, com o decorrer do tempo regulamentar, caso o CALDAS não viesse a abrandar de velocidade e pronta entrega da bola, a sua supremacia seria manifesta e o encontro não teria, para si, grandes problemas para resolver. De facto assim foi (...) Aos vencedores temos a dizer que retenham na memória o seu trabalho dos 75 minutos iniciais, sem arrebiques nem retenções de bola inúteis, e com bom espírito de entreajuda, como o demonstraram.


# CALDAS SPORT CLUBE, 5 - SPORTING CLUBE LEIRIENSE, 0 (16 de Janeiro de 1966) - (4.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).

O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 18 de Janeiro de 1966, titulava que: Os 22 minutos finais, fizeram juz ao triunfo.

Sob a direcção de RAUL FILIPE, de LEIRIA, as equipas alinharam, no CAMPO DA MATA:

CALDAS: RIBAS; COELHO, RAMOS, QUINTELA e ULISSES; RAMIRO e LENINE (capitão), LOPES, BROGUEIRA (CAÇULA), JOSÉ ANTÓNIO e CRUZ. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.

LEIRIENSE: FRANÇA; PINTO, VIRGÍLIO e LOUSADA; DUARTE e FERNANDO JOÃO; ARMANDINHO, GRATOLINO, JOSÉ ADELINO (capitão), LOURO e CARDOSO.

MARCADORES: JOSÉ ANTÓNIO (3 golos, aos 32 minutos da 1.ª parte de grande penalidade; 35 e 36 minutos da 2.ª parte); CRUZ (23 minutos da 2.ª parte) e LOPES (24 minutos da 2.ª parte).


# SPORT CLUBE ESCOLAR BOMBARRALENSE, 1 - CALDAS SPORT CLUBE, 2 (23 de Janeiro de 1966) - (5.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).

Na sua edição de 29 de Janeiro de 1966, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que o CALDAS tinha tido um: Triunfo dificil mas merecido.

Arbitrou FRANCISCO RODRIGUES, de LEIRIA,

CALDAS: RIBAS; COELHO; RAMOS, QUINTELA e ULISSES; MARTINS, LENINE e CAÇULA; JANITA (CRUZ), LOPES e JOSÉ ANTÓNIO. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.

BOMBARRALENSE: ARTUR; BARARDO, BEATO e VITOR; SOUSA e ZECA; OLIVIO, OSCAR, JOAQUIM (CHICO), FLORES e HERMES.

Ao intervalo: 1-2.

MARCADORES: Pelo CALDAS, LOPES (11 minutos) e JANITA (32 minutos) e pelo BOMBARRALENSE, OSCAR (aos 19 minutos de grande penalidade).

Logo que se apossou do comando da partida jámais a equipa CALDENSE o perdeu, sendo até a diferença enganadora, já que dois ou três tentos à maior, correspondiam mais à «verdade» do ocorrido durante os noventa minutos.


# CALDAS SPORT CLUBE, 2 - GRUPO DESPORTIVO «OS NAZARENOS», 0 (29 de Janeiro de 1966) - (6.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).

O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 01 de Fevereiro de 1966, titulava que o CALDAS teve uma: Actuação bastante descolorida para as possibilidades da equipa.

CAMPO DA MATA,

Sob a arbitragem de SALDANHA RIBEIRO, as equipas apresentaram a seguinte constituição:

CALDAS: CARLOS GOMES; COELHO, RAMOS, QUINTELA e ULISSES; RAMIRO e LENINE (capitão); JANITA (CRUZ), JOSÉ ANTÓNIO, LOPES e CAÇULA. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.

NAZARENOS: RITA; FITEIRA, SANTOS, QUIM (capitão) e JOAQUIM CUSTÓDIO; VAZ e MARANHÃO; SENA, PINTO, CATETE (JACINTO) e GONÇALVES.

Ao intervalo: 2-0

Marcadores: LOPES (19 minutos) e CRUZ (37 minutos).

A primeira parte decorreu numa toada de parada e resposta, embora com um ligeiro ascendente por parte da equipa do CALDAS, ascendente esse que estava reflectido nos dois golos de diferença com que se atingiu o intervalo [e que seria o resultado final] (...) na 2.ª [parte] [o CALDAS] foi uma autêntica sombra de si próprio, jogando sem método, sem chama e sem intencionalidade (...) [valeu] um CARLOS GOMES pleno de atenção, agilidade, rapidez e valentia, que em duas ou três intervenções, mostrou estar à altura dos acontecimentos, dando aos companheiros a confiança e a tranquilidade que estes não possuíam.


# CALDAS SPORT CLUBE, 3 - SPORT CLUBE LEIRIA E MARRAZES, 2 (13 de Fevereiro de 1966) - (7.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).

Na sua edição de 15 de Fevereiro de 1966, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que no CALDAS: A linha média voltou a ser o «calcanhar de aquiles».

CAMPO DA MATA, 

Sob a direcção de VIRGILIO SALVADOR, de LEIRIA, as equipas alinharam:

CALDAS: CARLOS GOMES; COELHO, RAMOS, QUINTELA e ULISSES; BROGUEIRA e LENINE (capitão); JANITA (CRUZ), JOSÉ ANTÓNIO, LOPES e GALRÃO. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.

MARRAZES: VIEIRA; QUIM, LEAL e LOPES; RAMALHO (capitão) e AMOROSO; LUÍS, HORÁCIO, SÉRGIO (VIANDEIRINHO), PEDRO e JOÃO ANTÓNIO.

Ao intervalo: 1-2.

Marcadores: LOPES (9 minutos), HORÁCIO (35 e 43 minutos), JOSÉ ANTÓNIO (9 minutos da 2.ª parte de grande penalidade e 28 minutos da 2.ª parte).

O jogo pouco ou nada teve de especial, já que decorreu duma maneira que a ninguém convenceu; apenas as oscilações do marcador conseguiram despertar e manter uma certa expectativa ao longo do encontro (...) Ora ninguém desconhece que, falhando a linha média, toda e qualquer equipa se ressente, pois é neste sector que se forjam as vitórias e as boas exibições. Não terá o CALDAS médios capazes de produzir um rendimento superior àquele que os que actuaram neste encontro, produziram?.


# UNIÃO RECREATIVA MIRENSE, 2 - CALDAS SPORT CLUBE, 2 (20 de Fevereiro de 1966) - (8.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).

O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 22 de Fevereiro de 1966, titulava que: A Defesa CALDENSE continua a dar má conta de si.

Arbitrou FRANCISCO RODRIGUES,

MIRENSE: SERRANO; JOÃO MANUEL, REGINO, CARLOS ALBERTO e JOÃO; «LITÓ» e ANTÓNIO PEDRO; LOURENÇO, EUGÉNIO, LEAL e ADRIANO. TREINADOR-JOGADOR: ANTÓNIO PEDRO.

CALDAS: CARLOS GOMES; COELHO, RAMOS, QUINTELA e ULISSES; RAMIRO, LENINE e CAÇULA (CRUZ); JANITA, JOSÉ ANTÓNIO e LOPES. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.

Ao intervalo: 1-1.

MARCADORES: ADRIANO do MIRENSE (10 minutos); JOSÉ ANTÓNIO do CALDAS (35 minutos); LEAL do MIRENSE (59 minutos) e LOPES pelo CALDAS (65 minutos).

O grupo CALDENSE, melhor classificado e constituído, inegávelmente, por jogadores mais categorizados e, individualmente, de maior valia, passou, nesta deslocação ao campo de um dos últimos da tabela, um mau bocado quiçá dos piores que se lhe têm deparado (...) [No entanto] O CALDAS (...) foi a melhor equipa sobre um terreno mais que enlameado em certos pontos, pois rápidamente se adaptou às condições do piso e com uma racional distribuição dos jogadores, assenhoreou-se do comando, durante largos períodos, constituindo uma permanente ameaça para a baliza de SERRANO, mas os seus dianteiros, só queriam rematar pela certa, razão porque ao mesmo não deram grande trabalho. Desta forma, não conseguiram compensar os deslizes dos defensores, originando como tal a perda de um ponto, que lhes pode vir a fazer imensa falta.


# CALDAS SPORT CLUBE, 5 - GINÁSIO CLUBE DE ALCOBAÇA, 2 (06 de Março de 1966) - (9.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).

Na sua edição de 08 de Março de 1966, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que: «Água mole em pedra dura...».

Sob a arbitragem de ANTÓNIO PORÉM LUÍS, de LEIRIA as equipas alinharam no CAMPO DA MATA:

CALDAS: RIBAS; COELHO, RAMOS, QUINTELA e ULISSES; CARLOS ALBERTO e RAMIRO; LENINE (capitão), JOSÉ ANTÓNIO, JANITA (CRUZ) e LOPES. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.

ALCOBAÇA: VIEIRA (CASIMIRO); FÉLIX, LUCIANO e BARROS; JOSÉ MANUEL e CARLOS MARQUES; ELPÍDIO, RUI, RIBEIRO, BERTO (capitão) e AMADEU.

Ao intervalo: 1-2.

Marcadores: JANITA (18 minutos); RIBEIRO (29 minutos), AMADEU (?), LOPES (72 minutos); CRUZ (78 minutos) e CARLOS ALBERTO (80 minutos).

Quando as equipas entraram em campo (...) ninguém acreditaria que a jovem e inexperiente equipa do ALCOBAÇA opusesse tantas dificuldades à forte equipa do CALDAS, a ponto de (contra todas as previsões) durante vários e longos minutos, estar na posição de vencedora, embora com uma elevada dose de sorte (...) Tudo fazia prever ao aparecer (...) o primeiro tento do CALDAS, que outros se lhe viriam a seguir; embora a equipa jogasse para isso, organizando sucessivas jogadas de ataque, tal não se veio a verificar (...) A certa altura, perante as infrutíferos ataques da equipa local, chegou a pensar-se numa surpresa, que a acontecer viria a afectar sobremaneira a equipa CALDENSE na sua corrida para o título distrital, mas em contrapartida também se esperava a todo o momento um golo da nossa equipa que provocaria um «volte-face» no resultado; assim, sucedeu realmente, vindo a conseguir um resultado mais de harmonia com a diferença de valor, existente entre os dois conjuntos.


# SPORTING CLUBE LEIRIENSE, 0 - CALDAS SPORT CLUBE, 2 (13 de Março de 1966) - (10.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA)

O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 15 de Março de 1966, titulava que: O triunfo podia ter sido mais expressivo.

Arbitrou A. MARTINS, de LEIRIA,

LEIRIENSE: FRANÇA; PINTO, TOMÉ e LOUSADA; FERNANDO JOÃO e JOSÉ ADELINO; MENDES, GRATOLINO (expulso), TEMPERO, ENCARNAÇÃO e CARDOSO.

CALDAS: RIBAS; COELHO, RAMOS, QUINTELA e BROGUEIRA; RAMIRO, LENINE e CARLOS ALBERTO; JANITA, JOSÉ ANTÓNIO e LOPES (CRUZ). TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.

Ao intervalo: 0-1.

Marcadores: JANITA (25 minutos) e RAMIRO (88 minutos).

(...) Não foi por acaso que a sorte sorriu à equipa CALDENSE, pois, para além da bitola baixa que a partida atingisse foi, de longe, o melhor grupo sobre o terreno, o que mais se esforçou para chegar à vitória e o que mais fez para merecer os dois pontos (...) o prélio foi disputado numa bitola extremamente baixa, carecido de um minímo de pormenores técnicos (...) Todavia, do meio desta pobreza, sobressaiu, por vezes o «onze» do CALDAS que, aqui e além, ainda conseguiu alinhavar algumas jogadas com princípio meio e fim.


(CONTINUA, EM BREVE, A DIVULGAÇÃO DE MAIS JOGOS).

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Em Dezembro de 1964, o CAMPO DA MATA teve pela primeira vez um MARCADOR DE RESULTADOS....curiosamente 58 anos depois foi instalado um pequeno MARCADOR ELECTRÓNICO.

O Jornal "GAZETA DAS CALDAS" titulava na sua edição de 25 de Dezembro de 1964, num pequeníssimo artigo, que: Um MARCADOR no CAMPO DA MATA. 

Desenvolvendo a mesma notícia que: A FÁBRICA DE ÁGUAS DO ARIEIRO montou no CAMPO DA MATA um MARCADOR, iniciativa esta valorisa aquele recinto desportivo.

domingo, 23 de outubro de 2022

A Época de 1964-1965 começou com a "Taça Distrito de Leiria" e acabou como?... Novamente a disputar a 3.ª Divisão Nacional

# CALDAS SPORT CLUBE, 0 - GRUPO DESPORTIVO DE PENICHE, 2 (03 de Setembro de 1964) - (1.ª MÃO DA TAÇA DO DISTRITO DE LEIRIA).

Na sua edição de 05 de Setembro de 1964, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que tinha sido uma: Agradável Noite de Futebol. Continuando a análise, deste jogo, da seguinte forma: 

Sob a direcção de BRAGA BARROS, as turmas alinharam no CAMPO DA MATA:

CALDAS: RIBAS; ULISSES e VIOLA; LENINE, QUINTELA (ex: GRUPO SPORTIVO DE LOURES) e RUI (CHAGAS); WALTER, VASCO OLIVEIRA, JANITA, MARGAÇA e ÓSCAR. TREINADOR: ANDRÉ SAURA SOSA (ESPANHOL, ex: LUSITANO DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, foi contratado perante a contrariedade motivada pela recusa inexplicável do antigo jogador do CALDAS, o argentino JUAN CALICHIO).

PENICHE: BALACÓ; PAZ (ex: CLUBE DE FUTEBOL "OS BELENENSES") e RUBIN; LÍDIO, VARELA e MEDEIROS; FERREIRA; EDUARDO (ex: CLUBE DE FUTEBOL "OS BELENENSES"), JOÃO, RAFAEL (ex: CLUBE DE FUTEBOL "OS BELENENSES"), CARAPINHA e CORREIA DIAS.

Não era de esperar neste primeiro encontro da temporada tão boa conduta de ambos os contendores, muito em especial o CALDAS que apresentando uma formação que está longe, bastante longe mesmo da sua melhor deu boa réplica a uma turma bastante mais forte quer em individualmente quer em conjunto. Os CALDENSES em relação ao seu antagonista manifestaram até melhor preparação física facto este de salientar tanto mais por se tratar de não profissionais (...) Estamos até em afirmar que em ocasiões de tento os locais desfrutaram de muito maior número. A defesa também se comportou à altura sómente pecando nos lances que deram o triunfo aos visitantes.


# GRUPO DESPORTIVO DE PENICHE, 1 - CALDAS SPORT CLUBE, 0 (06 de Setembro de 1964) - (2.ª MÃO DA TAÇA DO DISTRITO DE LEIRIA).

O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 12 de Setembro de 1964, titulava que tinha sido uma: Boa réplica dos CALDENSES. Continuando a análise, a este encontro, da seguinte maneira: 

Sob a arbitragem de VIRGÍLIO SALVADOR as turmas alinharam, no CAMPO DO BALUARTE:

PENICHE: BALACÓ; PAZ, VARELA e MEDEIROS; FERREIRA e LÍDIO; EDUARDO, JOIA, CARAPINHA, LINO e CORREIA DIAS.

CALDAS: RIBAS; ULISSES, QUINTELA e VIOLA; LENINE e RAMOS; WALTER (CHAGAS), VASCO OLIVEIRA, JANITA, MARGAÇA e ÓSCAR. TREINADOR: ANDRÉ SAURA SOSA.

O onze caldense manifestando claramente uma excelente preparação física e um apego à luta de salientar deu mais uma vez, réplica condigna à turma penichense, sem dúvida uma das mais fortes da 2.ª divisão (...) O tento dos vencedores foi obtido aos 2 minutos por intermédio de CORREIA DIAS. Lance este um tanto confuso dado que nasceu dum espectacular falhanço de CARAPINHA.

Depois destes dois jogos, como vimos, o CALDAS acabou por ser eliminado da TAÇA DO DISTRITO DE LEIRIA.


# CALDAS SPORT CLUBE, 1 - GRUPO DESPORTIVO «OS NAZARENOS», 1 (20 de Setembro de 1964) - (TAÇA "MARRAZES" - ZONA SUL).

O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 22 de Setembro de 1964, titulava que: O Empate foi o resultado mais justo. Continuando a análise a este encontro, da seguinte forma: 

Sob a arbitragem de GERVÁSIO TOGEIRA as turmas alinharam:

CALDAS: RIBAS; ULISSES e BROGUEIRA (ex: AMEAIS); RAMOS, QUINTELA e LENINE, WALTER, VASCO OLIVEIRA, JANITA, SENA e MARGAÇA. TREINADOR: ANDRÉ SAURA SOSA.

NAZARENOS: RITA; CARDOSO e QUIM (ex: CALDAS SPORT CLUBE); SANTOS, EVARISTO e CUNHA VELHO; LICA, AMÉRICO (ex: CALDAS SPORT CLUBE), TELMO, CESARINO e PORTA. Aos 40 minutos do 1.º tempo, ANTÓNIO PEDRO substituiu QUIM, derivando SANTOS para defesa esquerdo. TREINADOR-JOGADOR: ANTÓNIO PEDRO.

(...) Assistiu-se no decorrer dos primeiros 45 minutos a um ataque porfiado do grupo da casa mas sem atacantes práticos e eficientes para darem seguimento ao jogo fornecido pelos sectores atrasados onde RAMOS e LENINE eram donos e senhores do meio campo. A entrada de ANTÓNIO PEDRO [a antiga "estrela" do CALDAS] veio modificar completamente o rumo dos acontecimentos, pois a sua experiência e bom sentido de jogo, deu à sua turma a consistência precisa para neutralizar o bom rendimento dos médios contrários. E assim no 2.º tempo com maior trabalho, além de não dar jogo jogável aos seus avançados começou a denotar certa impaciência que lhe veio a ser fatal consentindo o empate, num lance cujas culpas principais cabem a QUINTELA e que ANTÓNIO PEDRO soube aproveitar da melhor maneira embora tenha tido a colaboração de um defesa caldense que desviou o esférico das vistas de RIBAS (...) Eis o que se nos permite dizer desta partida tão forte em entusiasmo mas tão falho de técnica. O tento do CALDAS foi marcado por JANITA aos 15 minutos do 1.º tempo.


# CLUBE DE FUTEBOL UNIÃO DE COIMBRA, 3 - CALDAS SPORT CLUBE, 1 (27 de Setembro de 1964) - (JOGO PARTICULAR).

Em encontro particular disputado em COIMBRA entre o UNIÃO e o CALDAS os visitados venceram por 3-1.

As turmas alinharam:

UNIÃO: JOÃO (CORDEIRO); CHICO I (ex- júnior), AMARANTE (ex- ACADÉMICA) e CARVALHITO (ex- MORTÁGUA); RESENDE (ex- MARIALVAS), PINHO (ex- ACADÉMICA) e LUA; CARDOSO (ex- TIRSENSE), (MORAIS), AMÉRICO (ex- BELENENSES), CONGO, (CHICO II), SALVADO (ex- CERNACHE DE BONJARDIM), (MACHADO) e MOTA.

CALDAS: RIBAS (NICOLAU); ULISSES e VIOLA; BROGUEIRA, QUINTELA e LENINE; CHAGAS (QUIM II), VASCO OLIVEIRA, JANITA, SENA e QUIM I. TREINADOR: ANDRÉ SAURA SOSA.


# CALDAS SPORT CLUBE, 1 - CLUBE DE FUTEBOL UNIÃO DE COIMBRA, 3 (04 de Outubro de 1964) - (JOGO PARTICULAR).

Na sua edição de 06 de Outubro de 1964, o jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que: Com a defesa a claudicar e sem avançados com sentido positivo o resultado não podia ser outro. E continuou a análise a este encontro, da seguinte forma:

Sob a direcção do Sr. MANUEL SOARES as turmas alinharam:

CALDAS: NICOLAU (RIBAS); ULISSES, QUINTELA e BROGUEIRA (VIOLA); VASCO OLIVEIRA e RAMOS; QUIM (FRAGOSO), COELHO (ex: MONTIJO) (MARGAÇA), JANITA, SENA e LENINE. TREINADOR: ANDRÉ SAURA SOSA.

UNIÃO DE COIMBRA: AMÍLCAR; ZECA, MACHADO e CARVALHO (XICO); PINHO (AMARANTE) e LECA; MORAIS, MOTA, AMÉRICO, SALVADOR e PAIXÃO.

Marcaram os golos, pelo CALDAS, LENINE, aos 20 minutos e pelos visitantes: MOTA, MORAIS e PINHO, respectivamente aos 1, 17 e 33 do 1.º tempo.

O esforço desenvolvido pela COMISSÃO ADMINISTRATIVA do CALDAS em vista da melhoria da equipa continua a não dar bons frutos, dado pelo que nos foi dado ver, novamente a defesa claudicou francamente e o sector atacante continua a ser o principal ponto fraco. A boa vontade e forte apego à luta de JANITA e o virtuosismo de SENA, não chegam para imprimir ao ataque aquilo que ele carece.


# SPORT CLUBE LEIRIA e MARRAZES B, 0 - CALDAS SPORT CLUBE, 2 (11 de Outubro de 1964) - (TAÇA "MARRAZES" - ZONA SUL).


# GRUPO DESPORTIVO «OS NAZARENOS», 3 - CALDAS SPORT CLUBE, 0 (25 de Outubro de 1964) - (TAÇA "MARRAZES" - ZONA SUL).

Sob a arbitragem de SALDANHA RIBEIRO as turmas alinharam:

NAZARENOS: RITA; CARDOSO, QUIM (EVARISTO) e SANTOS; CUNHA VELHO e MARANHÃO; MAXIMIANO, TELMO, ANTÓNIO PEDRO, CESARINO e PORTAS. TREINADOR-JOGADOR: ANTÓNIO PEDRO.

CALDAS: NICOLAU; ULISSES, QUINTELA e COELHO, RAMOS e LENINE; FRAGOSO, SENA, JANITA, VASCO OLIVEIRA e BROGUEIRA. TREINADOR: ANDRÉ SAURA SOSA.

Era de admitir que só com muita felicidade o CALDAS averbaria um triunfo na NAZARÉ, dadas as dificuldades que qualquer contendor ali encontra. Por tal motivo não é de admirar a derrota sofrida pelo onze caldense, ainda em fase de reapetrechamento do seu quadro de jogadores.


# CALDAS SPORT CLUBE, 2 - SPORT CLUBE LEIRIA E MARRAZES, 0 (01 de Novembro de 1964) - (TAÇA "MARRAZES" - ZONA SUL).

O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 03 de Novembro de 1964, titulava que tinha sido uma: Vitória fácil dos Caldenses. Continuando a sua análise, da seguinte forma: O onze caldense embora ainda não pudesse apresentar as mais recentes aquisições que bastante (...) vão valorizar o conjunto, não teve dificuldades em bater o seu antagonista. É certo que o resultado é magro para o constante dominio dos locais, mas isso deve-se sem dúvida ao pouco poder realizador dos seus atacantes. (O) CALDAS apresentou a seguinte constituição:

NICOLAU; ULISSES e BROGUEIRA; RAMOS, QUINTELA e LENINE, JANITA, VASCO, VIEITAS, SENA e ÓSCAR. TREINADOR: ANDRÉ SAURA SOSA.

Marcador dos golos JANITA, em 1 em cada tempo.

A TAÇA MARRAZES acabou por ser ganha pelo GRUPO DESPORTIVO «OS NAZARENOS».


# CALDAS SPORT CLUBE, 3 - GRUPO DESPORTIVO «OS NAZARENOS», 0 (22 de Novembro de 1964) - (1.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).

Na sua edição de 24 de Novembro de 1964, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que: O triunfo coube sem dúvida a melhor equipa. E continuou a análise a este encontro, da seguinte forma: 

Sob a arbitragem de BRAGA BARROS, as turmas alinharam:

CALDAS: NICOLAU; COELHO, BARROS, RAMOS e ROGÉRIO, LENINE e VASCO OLIVEIRA, JANITA, MANACA (ex: SPORTING CLUBE DE PORTUGAL), PEREIRA (brasileiro, ex: SPORTING CLUBE DE PORTUGAL), SENA e CRUZ (ex: júnior do SPORTING CLUBE DE PORTUGAL). TREINADOR: ANDRÉ SAURA SOSA.

NAZARENOS: FERREIRA; CARDOSO (QUIM), EVARISTO e SANTOS; QUIM (LICAS) e CUNHA VELHO; TELMO, MARANHÃO, AMÉRICO, CESARINO e MAXIMIANO. TREINADOR-JOGADOR: ANTÓNIO PEDRO.

Marcaram os golos: MANACA, aos 19 minutos do 1.º tempo de grande penalidade a punir uma mão de EVARISTO dentro da grande área. Aos 16 minutos do 2.º tempo, JANITA na sequência de um remate à barra de SENA, introduziu o esférico nas redes de FERREIRA e aos 31 minutos, PEREIRA que, antes tivera uma simulação ao defesa interceptou da melhor maneira, um passe de CUNHA VELHO ao seu guarda-redes batendo este sem remissão. A formação apresentada pelo CALDAS e a maneira convincente como a mesma actuou fazem-nos acreditar que muito se pode esperar dela e deve ao mesmo tempo ter convencido os adeptos do popular club local que esta fazendo um esforço prodigioso para elevar o clube ao seio das competições maiores donde já foi apeado (...) a apresentação dos novos elementos foi bastante promissora e isso veio valorizar a turma que tão carecida estava de jogadores da estirpe dos que foram adquiridos. MANACA e CRUZ (...) deram (...) uma prova insafismável do seu valor, tendo até o primeiro sido a mola impulsionadora de todo o sector ofensivo local. CRUZ mercê do seu bom domínio do esférico demonstrou também reais qualidades que a seu tempo terão ainda uma eficiência mais efectiva. O brasileiro PEREIRA em condições físicas bastante precárias não rendeu aquilo que as suas qualidades de jogador impõem no entanto teve toques preciosos que demonstram sem rodeios ser um jogador de reais méritos. Quanto ao conjunto, o onze caldense embora não nos tenha agradado em absoluto deixou-nos parecer que em breve atingirá o plano de evidencia que a capacidade dos seus jogadores impõe.


# SPORT CLUBE LEIRIA e MARRAZES, 2 - CALDAS SPORT CLUBE, 0 (29 de Novembro de 1964) - (2.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).

O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 01 de Dezembro de 1964, titulava que: O Inquebrantável apego à luta dos locais facilitou-lhes o triunfo. Continuando a análise, a este encontro, da seguinte forma: 

Sob a arbitragem do Sr. SALDANHA RIBEIRO as equipas alinharam:

MARRAZES: RUI; CADACHO, LEAL e HELDER; MANUEL e JOSÉ LOPES; LUÍS, MONTEIRO, PASCOAL, ENCARNAÇÃO e FALCÃO.

CALDAS: NICOLAU; COELHO, RAMOS, QUINTELA e ROGÉRIO; VASCO OLIVEIRA e LENINE; MANACA, PEREIRA, SENA e CRUZ. TREINADOR: ANDRÉ SAURA SOSA.

Ao intervalo: 1-0.

MARCADORES: PASCOAL aos 28 minutos e MONTEIRO aos 84.

Surpresa, só para quem não presenciou esta contenda. Os CALDENSES - jogadores e adeptos - sofreram o desaire (por certo inesperado) com a serenidade inspirada pelas decisões justas e no pleno reconhecimento do meritório triunfo dos locais (...). Claro que, apesar disto, aguardávamos muito mais da equipa do CALDAS, que só forçou verdadeiramente quando viu que não escapava à derrota (...) O CALDAS pretendeu impor-se pela técnica de execução, num campo onde não era possivel controlar convenientemente a bola (...) E o que aconteceu foi isto: o CALDAS a jogar regularmente sem bola, na desmarcação e na antecipação mas a exibir-se mal, pessimamente mesmo, quando era o dono da bola, por não atirar para a baliza com frequência, mesmo quando os ângulos não lhe eram propícios e por não ter procurado mudar, repentinamente, o flanco de frente ofensiva e ainda, por não ter enveredado por um jogo largo, esclarecido, como se impunha.


# CALDAS SPORT CLUBE, 1 - FUTEBOL CLUBE DAS CALDAS, 0 (06 de Dezembro de 1964) - (3.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).

Na sua edição de 08 de Dezembro de 1964, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que: Um penalti duvidoso ditou o vencedor. Continuando a análise deste jogo, da seguinte forma: 

Sob a arbitragem de BRAGA BARROS, as turmas alinharam:

CALDAS: NICOLAU; COELHO, RAMOS e ROGÉRIO; VASCO OLIVEIRA e LENINE; JANITA, MANACA, PEREIRA, SENA E CRUZ. TREINADOR: ANDRÉ SAURA SOSA.

FUTEBOL DAS CALDAS: CADETE; XAVIER, BARRETO e BARROS; EVARISTO e JORGE; LOBO, GALRÃO, ALEXANDRE, ACÁCIO e VITOR.

Luta sem tréguas foi aquilo que se pode admirar no bem alindado rectângulo da MATA entre duas equipas caldenses. Uma o CALDAS muito mais bem apetrechada em valores individuais e outra puramente mentalizada para contrariar ao máximo o rendimento do sector atacante adversário (...) uma arma bastante terrível para qualquer contendor. Para isso adoptaram os azuis e brancos uma tática defensiva devidamente organizada a qual viria a dar os melhores efeitos dado que os avançados pretos e brancos em tarde manifestamente desastrada não tiveram talento para desmoronar. E foi preciso um lance de grande penalidade, um tanto duvidoso, para que o CALDAS viesse a triunfar a escassos três minutos do final (...) transformada por SENA.


# SPORTING CLUBE LEIRIENSE, 1 - CALDAS SPORT CLUBE, 4 (13 de Dezembro de 1964) - (4.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).

O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 15 de Dezembro de 1964, titulava que: O resultado final não é exagerado como parece. Continuando a análise a este encontro da seguinte forma: 

Sob a direcção de BERNARDO ANTUNES, de LEIRIA as equipas alinharam:

LEIRIENSE: FRANÇA; FERNANDO JOÃO, COSTA e FAMILIAR; SANTOS e TOMÉ; ARMANDO, HILÁRIO, BERNARDO, JOSÉ ADELINO e ACHEGA.

CALDAS: NICOLAU; COELHO, RAMOS E ROGÉRIO; ULISSES e LENINE; JANITA, MANACA, PEREIRA, SENA e CRUZ. TREINADOR: ANDRÉ SAURA SOSA.

Ao intervalo: 1-1.

Aos vinte e sete minutos RAMOS acorrendo ao lado esquerdo é batido por ARMANDO, que centrou rapidamente para BERNARDO, este rematou de pronto, embora estorvado por NICOLAU, que fechou mal o esférico, indo para a posse de JOSÉ ADELINO que não teve dificuldade em marcar o golo, perante a passividade dos defensores adversários. 

CALDAS empatou aos 31 minutos na sequência de uma grande penalidade que MANACA apontou à figura de FRANÇA. Este não conseguiu segurar o esférico que descaiu para o lado de SENA, que de pronto o cedeu a MANACA e este a PEREIRA, codicioso numa abertura a JANITA, que sem ângulo propicio rematou forte e com a ajuda do guardião e de COSTA conseguiu anichar a bola nas redes adversárias.

Aos 55 m. 1-2; SENA fintou diversos adversários, correu na direcção de FRANÇA que rápido se lhe atirou aos pés, rematando aquele de encontro ao seu corpo e indo a bola para junto de MANACA. Este rematou de encontro a COSTA, fazendo o mesmo PEREIRA quando aproveitou o ressalto, mas à quarta tentativa CRUZ não falhou perante o desespero de FRANÇA.

Aos 76 m.: 1-3; JANITA na posição de interior esquerdo tentou centrar, mas o esférico vai direito à baliza de FRANÇA que se encontrava adiantado e não conseguiu evitar o tento apesar de todos os seus esforços.

Aos 81 m.: 1-4. SENA infiltrou-se pelo lado esquerdo, bateu quantos opositores lhe apareceram, entrando rasteiro, aparecendo JANITA na posição de avançado centro que rematando de pronto, não teve dificuldade em vencer mais uma vez FRANÇA, a quem os seus companheiros tinham desamparado, devido à velocidade de jogada. O jogo correspondeu à expectativa criada, pois não faltaram a emoção, as jogadas de bom recorte técnico e um vencedor que justificou, plenamente, o resultado obtido.


# CALDAS SPORT CLUBE, 4 - GINÁSIO CLUBE DE ALCOBAÇA, 0 (20 de Dezembro de 1964) - (5.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).

Na sua edição de 22 de Dezembro de 1964, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que: Os CALDENSES tardaram na marcação dos golos. Continuando a sua análise da seguinte forma:

Sob a arbitragem de FIALHO LOPES de LEIRIA, as equipas alinharam:

CALDAS: NICOLAU; COELHO, ROGÉRIO e ULISSES; RAMOS e LENINE; JANITA, MANACA, PEREIRA, SENA e CRUZ. TREINADOR: ANDRÉ SAURA SOSA.

ALCOBAÇA: VIEIRA; ALMEIDA, SARAIVA e ELCIDES; BIZEGAS e DAMIÃO; SEQUEIRA, QUIM, RAMOS II, ZECA e PINHÃO.

Ao intervalo: 1-0.

O resultado não traduz bem o que se passou no decorrer da partida, pois a superioridade do CALDAS, foi tão notória, que poderia levar o marcador, a cifrar-se em oito ou nove bolas sem resposta (...) Aos 42 minutos, CRUZ cabeceia a bola centrada por JANITA e consegue introduzir o esférico nas redes à guarda de VIEIRA (...) aos 28 minutos, JANITA a um excelente passe de COELHO, que se adiantou muito bem no terreno, elevou a contagem para 2-0 (...) aos 34 minutos COELHO endossou o esférico a PEREIRA, que fintou um adversário e deu de pronto a SENA que simulando rematar, passou a MANACA, que não teve dificuldade em elevar a contagem (...) Quando faltavam apenas alguns segundos para o termo da partida, ELCIDES agarrou o esférico na grande área, não tendo SENA qualquer dificuldade em aproveitar o castigo máximo, fixando o resultado em 4-0.


# SPORT CASTANHEIRA DE PÊRA E BENFICA, 1 - CALDAS SPORT CLUBE, 12 (02 de Janeiro de 1965) - (6.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).

O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 05 de Janeiro de 1965, titulava que: O que parecia dificil tornou-se fácil. Continuando esta análise a este encontro, da seguinte forma:

Sob a arbitragem de AMADEU BRETA as turmas alinharam:

CASTANHEIRA DE PÊRA: TONY; CONGRÊS, CONCEIÇÃO, VASCO e SAÚL; MATIOTA e PEGUEIRO; VERAS, EDUARDO, EURICO e CANELAS.

CALDAS: NICOLAU (RIBAS); COELHO, RAMOS, LENINE e ULISSES; MANACA e VASCO OLIVEIRA; JANITA, PEREIRA, SENA e CRUZ. TREINADOR: ANDRÉ SAURA e SOSA.

Desde o início do encontro ficaram patentes as intenções dos dois clubes. O CALDAS repousado e jogando ao ataque, os visitados remetidos a uma defesa mais cerrada espreitando contudo o contra-ataque (...) CRUZ fez o primeiro dos doze tentos da equipa caldense (...) Aos 35 m. SENA fez o 2-0. 8 minutos decorridos e o CALDAS fechava a série da primeira parte, com um bom golo de JANITA a finalizar um centro de LENINE. No recomeço SENA fez 4-0 na marcação de um canto. PEGUEIRO reduziu a diferença para 1-4 passados 3 minutos. Daí para a frente foi um festival do ataque caldense que brindou os seus adeptos com golos de toda a maneira e para todos os gostos. PEREIRA aos 10, 12 e 16, SENA aos 25 e 34, MANACA, JANITA e CRUZ, respectivamente aos 15, 30 e 44 minutos estabeleceram o resultado final de 12-1.


# UNIÃO RECREATIVA MIRENSE, 0 - CALDAS SPORT CLUBE, 1 (10 de Janeiro de 1965) - (7.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).

Na sua edição de 12 de Janeiro de 1965, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que tinha sido uma: Partida de fraco nível num campo impróprio.

Sob a arbitragem de FIALHO LOPES as turmas alinharam:

MIRENSE: SERRANO; ANTÓNIO MARIA e FITEIRA; NASCIMENTO, GINO e CARLOS ALBERTO; LOURENÇO, JOSÉ CARREIRA, JOÃO, LOBINO e MÁRIO.

CALDAS: NICOLAU; ULISSES e ROGÉRIO; COELHO, RAMOS e LENINE; JANITA, MANACA, PEREIRA, SENA e CRUZ. TREINADOR: ANDRÉ SAURA SOSA.

O golo do CALDAS foi marcado por SENA aos 6 minutos. 

Num campo em péssimas condições, o CALDAS venceu com a maior dificuldade o MIRENSE que não actuou no seu burgo por o rectângulo de jogo estar interdito por castigo.


# CALDAS SPORT CLUBE, 5 - SPORT CLUBE ESCOLAR BOMBARRALENSE, 0 (17 de Janeiro de 1965) - (8.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).

O Jornal local "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 19 de Janeiro de 1965, noticiou este jogo, assim:

Sob a arbitragem de GERVÁSIO TOGEIRA as turmas alinharam:

CALDAS: NICOLAU; COELHO, RAMOS e ROGÉRIO; RAMIRO e LENINE; JANITA, MANACA, PEREIRA, SENA e CRUZ. TREINADOR: ANDRÉ SAURA SOSA.

BOMBARRAL: ESTEVES; ANTÓNIO MARIA, TITO e JUSTINO; JOÃO e VENÂNCIO; MATOS; HERMES, CHICO (LOPES), GUALTER e TEIXEIRA.

MARCARAM OS GOLOS: JANITA de colaboração com JUSTINO, na sua própria rede, PEREIRA (2 golos), MANACA e SENA.


# GRUPO DESPORTIVO «OS NAZARENOS», 4 - CALDAS SPORT CLUBE, 2 (24 de Janeiro de 1965) - (9ª. JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).

Na sua edição, de 26 de Janeiro de 1965, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que tinha sido: Uma péssima arbitragem [que] empanou o brilho da partida.

Arbitrou GERVÁSIO TOGEIRA de LEIRIA,

NAZARENOS: FERREIRA; CARDOSO, EVARISTO e QUIM; SANTOS e MAXIMIANO; ANTÓNIO PEDRO, LINO, GARRENTO, CESARINO e TELMO. TREINADOR-JOGADOR: ANTÓNIO PEDRO.

CALDAS: NICOLAU (PINHEIRO); ULISSES e ROGÉRIO; COELHO, RAMOS e LENINE; JANITA, RAMIRO, PEREIRA, SENA e CRUZ. TREINADOR: ANDRÉ SAURA SOSA.

Ao intervalo: 3-1.

MARCADORES: pelos locais (?) aos 18 minutos; GARRENTO aos 34 e 48 minutos. Pelo CALDAS: EVARISTO (na própria baliza) e JANITA, respectivamente aos 30 e 82 minutos.

Não há dúvida de que a equipa da NAZARÉ alcançou uma injusta vitória, perante uma equipa que lhe foi nitidamente superior em todos os aspectos. Actuassem os CALDENSES no primeiro tempo, com o mesmo sistema do segundo e nunca teriam saído do campo vergados ao peso da derrota.


# CALDAS SPORT CLUBE, 3 - SPORT CLUBE LEIRIA e MARRAZES, 2 (31 de Janeiro de 1965) - (10.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).

O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 02 de Fevereiro de 1965, titulava que tinha sido um: Dificil triunfo dos donos do campo.

Sob a arbitragem de RAUL FILIPE as turmas alinharam:

CALDAS: PINHEIRO; COELHO, RAMOS e ULISSES; RAMIRO e LENINE; JANITA, MANACA, PEREIRA, SENA e CRUZ. TREINADOR: ANDRÉ SAURA SOSA.

MARRAZES: VIEIRA; J. CARREIRA, M. CARREIRA e PEREIRA; LOPES e HELDER; MONTEIRO, HORÁCIO (LIRA), LEAL, ENCARNAÇÃO e RAMALHO.

O onze caldense perante um adversário bem estruturado e que pôs na luta um esforço ilimitado veio a construir um triunfo de certo modo dificil (...). Marcaram os golos pelo CALDAS, JANITA aos 13 minutos do 1.º tempo interpondo-se a um passe de J. CARREIRA ao seu guarda-redes, SENA aos 7 minutos do 2.º tempo que também aproveitou da melhor maneira um passe de LEAL a VIEIRA e CRUZ aos 26 minutos, na sequência de um canto marcado por SENA. Foram marcados pelos visitantes, CARREIRA aos 30 minutos do 1.º tempo e Monteiro aos 13 do 2.º tempo com um bom remate.


# FUTEBOL CLUBE DAS CALDAS, 1 - CALDAS SPORT CLUBE, 5 (07 de Fevereiro de 1965) - (11.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).

Arbitrou MARTINS DA SILVA, da Comissão Arbitragem de Leiria,

F.C. CALDAS: CADETE; ANTÓNIO JOSÉ, JORGE e BARROS; M. SUSPIRO e ALHINHO; XAVIER, GUEDES, RAMIRO, GALRÃO e LOBO.

CALDAS: PINHEIRO; ULISSES e BROGUEIRA; RAMOS (RAMIRO, ainda no 1.º tempo), COELHO e LENINE; MANACA, PEREIRA, JANITA, SENA e CRUZ. TREINADOR: ANDRÉ SAURA SOSA.

Ao intervalo - 1-1.

Ao iniciar-se o 2.º tempo o FUTEBOL DAS CALDAS apresentou somente 10 elementos por falta de XAVIER.

MARCADORES: SENA; MANACA (2) e JANITA (2) e LOBO pelo F.C. das CALDAS.

... o encontro em si, há que notar que o CALDAS encontrou mais dificuldades do que a diferença do marcador deixa antever. Quanto à exibição, ambas as equipas se equivaleram à [péssima] arbitragem.


# CALDAS SPORT CLUBE, 2 - SPORTING CLUBE LEIRIENSE, 0 (14 de Fevereiro de 1965) - (12.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).

O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 16 de Fevereiro de 1965, titulava: O Futebol desenvolvido pelos caldenses esteve longe do seu melhor.

Árbitro: BRAGA BARROS,

CALDAS: Pinheiro; Coelho, Quintela e Brogueira; Ramos e Lenine; Manaca, Pereira, Janita, Vieitas e Cruz. TREINADOR: ANDRÉ SAURA SOSA.

SP. LEIRIENSE: FRANÇA (por se ter lesionado foi substituído por TOMÉ, no 2.º tempo); PINTO, FERNANDO e MACARENA; SANTOS e TOMÉ, JOSÉ ALBERTO, BERNARDO (GAIOLA), JOSÉ ADELINO, ACHEGA e CARDOSO.

O CALDAS abriu o marcador aos 10 minutos na sequência de uma grande penalidade marcada por MANACA. Aos 38, MANACA na sequência de um livre com um golo de belo efeito, estabeleceu o resultado final.

O onze caldense embora a conquistar triunfos de modo algum pode satisfazer os seus adeptos na qualidade do seu futebol (...) Nesta partida (...) o CALDAS experimentou dificuldades de vária monta demonstrando no sector intermédio uma carência de reflexos (...) É certo que o resultado final se coaduna perfeitamente no entanto, o jogo produzido pelo vencedor está muito aquém do que seria desejar.


# GINÁSIO CLUBE DE ALCOBAÇA, 0 - CALDAS SPORT CLUBE, 7 (21 de Fevereiro de 1965) - (13.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).

Na sua edição de 23 de Fevereiro de 1965, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que: O resultado podia ter sido mais volumoso.

Sob a direção de BERNARDO ANTUNES as equipas alinharam:

ALCOBAÇA: VIEIRA; ALMEIDA, SARAIVA (RAMOS I), ALBERTO e RAMOS II; JOSÉ MANUEL e ALCIDES; SEQUEIRA, JOSÉ MORAIS, TOSCADO e PINHÃO.

CALDAS: PINHEIRO; COELHO, RAMOS, QUINTELA e BROGUEIRA; MANACA e LENINE, JANITA, PEREIRA, SENA e CRUZ. TREINADOR: ANDRÉ SAURA SOSA.

...O CALDAS beneficiando dos sucessivos erros da defesa [contrária] não teve dificuldade em colocar-se em vencedor (...) com tentos de JANITA (2), PEREIRA, SENA e MANACA (...) a turma caldense mostrou-se desprovida de conjunto, vivendo dos magníficos trabalhos de COELHO, na defesa, e na linha da frente de MANACA e SENA, bem acompanhado por JANITA que continua a ser o único na zona de verdade. A turma da Vila do Mosteiro, fraca técnica e tacticamente ofereceu boa réplica.


# CALDAS SPORT CLUBE, 10 - SPORT CASTANHEIRA PÊRA e BENFICA, 0 (07 de Março de 1965) - (14.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).

O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 09 de Março de 1965, titulava: Supremacia total do onze caldense.

O onze caldense actuando contra um adversário que lhe é inferior e ainda reduzido a dez unidades as que apresentou no início da partida, não teve dificuldade em obter um substancial triunfo, que poderia até ter sido bastante mais volumoso (...) De salientar a proeza de SENA marcador de 6 GOLOS. Os restantes foram marcados por OSCAR e JANITA. [Assim] a turma local apresentou:

CALDAS: PINHEIRO (RIBAS); COELHO, QUINTELA e BROGUEIRA; LENINE e RAMOS; JANITA, MANACA, PEREIRA I (PEREIRA II, ex-júnior), SENA e OSCAR. TREINADOR: ANDRÉ SAURA SOSA.


# CALDAS SPORT CLUBE, 3 - UNIÃO RECREATIVA MIRENSE, 0 (14 de Março de 1965) - (15.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).

Na sua edição de 16 de Março de 1965, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que: O resultado final não é tão expressivo como poderia ter sido.

Sob a arbitragem de ANTÓNIO PORÉM LUÍS, as turmas alinharam:

CALDAS: PINHEIRO; COELHO, QUINTELA (ULISSES) e BROGUEIRA, RAMOS e LENINE; JANITA, MANACA, VIEITAS, SENA e CRUZ. 

MIRENSE: SERRANO; CONSTANTINO, REGINO e FITEIRA; JOÃO e CARLOS ALBERTO; LITO, LOURENÇO, ADRIANO, PEDRO LIMA e MÁRIO.

Ao fim do primeiro tempo o CALDAS vencia por 2-0 com golos de SENA e CRUZ. Na 2.ª parte, VIEITAS estabeleceu o resultado final. Embora o mau tempo prejudicasse o estado do rectângulo o que é certo é que que a factura do jogo não foi tão inferior como se poderá depreender dado o péssimo estado do terreno. O triunfo obtido pelos caldenses não tem qualquer discussão dado que foram sempre superiores (...) O resultado final poderia ter sido mais expressivo se JANITA tivesse em tarde feliz, pois perdeu lances de tento certo inexplicávelmente.


# SPORT CLUBE ESCOLAR BOMBARRALENSE, 1 - CALDAS SPORT CLUBE, 1 (21 de Março de 1965) - (16.ª JORNADA e ÚLTIMA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).

Na sua edição de 23 de Março de 1965, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que o CALDAS teve uma: Actuação decepcionante [como] visitantes.

Arbitrou RAÚL FILIPE.

BOMBARRALENSE: ELISÁRIO; ANTÓNIO MARIA, JUSTINO e ESTEVES; JOÃO e LIMA; HERMES, MAURÍCIO (VIRGÍLIO), ANTONINHO, VENÂNCIO e TEIXEIRA.

CALDAS: PINHEIRO; ULISSES e BROGUEIRA; RAMOS, QUINTELA e LENINE; JANITA (PEREIRA II), MANACA, VIEITAS, SENA e OSCAR. TREINADOR: ANDRÉ SAURA SOSA.

Ao intervalo: 0-0.

MARCADORES: Aos 48 minutos, ANTONINHO depois de fintar dois defensores caldenses, do lugar de exremo-esquerdo centrou para VENÂNCIO, que sem qualquer opositor rematou de pronto para o lado contrário donde se encontrava PINHEIRO que foi irremediávelmente batido pela velocidade e colocação do remate. Passados sete minutos ou seja aos 55 minutos, PEREIRA II, aproveitando um deslise da defesa local e do guardião obteve um empate, depois duma jogada bastante confusa em frente da baliza de ELISÁRIO, que despropositadamente tinha abandonado a mesma (...) no que diz respeito aos caldenses, que mais uma vez demonstraram pouco espirito de luta e conjunto pouco apurado. Continuando a equipa a actuar assim, nenhumas possibilidades existem para concretizar as aspirações de todos os caldenses (...) Voltando ao relato do jogo: com efeito, durante todo o encontro, não registámos um único lance com princípio, meio e fim (...) [além de] os jogadores caldenses procuraram também jogar a bola pelo ar, o que contribuiu, ainda, mais, para vincar, sobremaneira, a sua já descolorida e desgarrada exibição, quer colectiva, quer individual (...) Por estas razões, embora toda a equipa se mostrasse superior à do adversário, o CALDAS não foi além do empate mau grado os seus longos períodos de vantagem territorial.

Assim, depois desta última jornada, "o onze da NAZARÉ [os «NAZARENOS»] conquistou o TÍTULO DISTRITAL". O CALDAS e o MIRENSE, classificados, respectivamente no 2.º e 3.º posto no NACIONAL da 3.ª DIVISÃO NACIONAL.


# CALDAS SPORT CLUBE, 3 - CLUBE DE FUTEBOL "OS MARIALVAS" (de Cantanhede), 1 (04 de Abril de 1965) - (1.ª JORNADA DA ZONA B - 4.ª SÉRIE DO CAMPEONATO DA 3.ª DIVISÃO NACIONAL).

O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 06 de Abril de 1965, titulava: Vencer bem mas não convencer abertamente.

Tempo ventoso, no CAMPO DA MATA,

Sob a arbitragem de JOÃO MANITO, de SANTARÉM, as turmas alinharam:

CALDAS: PINHEIRO; COELHO, QUINTELA e BROGUEIRA; RAMOS e LENINE; JANITA, MANACA, PEREIRA, SENA e CRUZ. TREINADOR: ANDRÉ SAURA SOSA.

MARIALVAS: TÁVORA; ARGEMIRO, NECA e REIS; CARDOSO e BENTO; RUI; SILVA, ALELUIA, CARVALHO e Dr. ORLANDO.

Marcadores de golos: aos 8 minutos, o CALDAS abriu o activo mercê de uma excelente jogada do sector central em que o esférico rolou de MANACA para SENA e deste para PEREIRA que esperando a saída do guardião rematou para o melhor sítio. Aos 32, os CALDENSES aumentaram a vantagem com um tento de MANACA que aproveitou um pontapé frouxo de bola fora, do guardião visitante, que se adiantara, para de cerca de 30 metros rematar directamente à balisa sem oposição do adversário. Aos 23 minutos do 2.º tempo os visitantes reduzem a diferença para 2-1. Na sequência de um canto marcado por RUI, em que PINHEIRO falhou intercepção CARVALHO aproveitou da melhor maneira para bater aquele...10 minutos após, o CALDAS num lance aparentamente igual ao 1.º tento em que o esférico rolou de MANACA para PEREIRA e deste para SENA que fulminou com um excelente remate às redes forasteiras. Aos 4 minutos do 2.º tempo SENA perdera também um tento certo rematando ao poste (...) MANACA em constantes deambulações foi o homem mais clarividente da equipa. Os 3 tentos obtidos estão na base de lances seus [de MANACA] e isto diz muito para um jogador (...) O CALDAS actuando muito abaixo do que se lhe exige venceu com inteiro merecimento e por margem sem deixar dúvidas.


# GRUPO DESPORTIVO «OS NAZARENOS», 2 - CALDAS SPORT CLUBE, 0 (11 de Abril de 1965) - (2.ª JORNADA DA ZONA B - 4.ª SÉRIE DO CAMPEONATO NACIONAL DA 3.ª DIVISÃO).

Na sua edição de 13 de Abril de 1965, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que: O Resultado final é enganador.

Tempo ventoso, na Nazaré,

Sob a arbitragem de AUGUSTO BAILÃO, de LISBOA, as turmas alinharam:

NAZARENOS: FERREIRA; CARDOSO, EVARISTO e QUIM; SANTOS e CUNHA VELHO; MAXIMIANO, AMÉRICO, GARRENTO, ANTÓNIO PEDRO e CESARINO. TREINADOR-JOGADOR: ANTÓNIO PEDRO.

CALDAS: PINHEIRO; COELHO, QUINTELA e BROGUEIRA; RAMIRO e RAMOS; JANITA, MANACA, PEREIRA, SENA e LENINE. TREINADOR: ANDRÉ SAURA SOSA.

Ao intervalo: 2-0.

Os CALDENSES (...) não souberam tirar proveito do vento, pois neste período deviam rematar de qualquer ângulo, o que lamentávelmente não fizeram, razão, porque lhes custou a derrota já que os adversários lhes foram nitidamente inferiores (...) Durante toda a contenda o CALDAS alardoou uma presença assisada procurando sobretudo ganhar a posse do esférico, mercê de velocidade e execução pronta (...) LENINE, foi o inspirador de todo o futebol táctico, movendo-se como um vero médio-centro do sistema clássico (...) Faltou, porém, a esse futebol o condimento basilar - a jogada decisiva, rápida, vital, emocionante e imperativa. Foi, não há dúvida nenhuma uma obra incompleta, porque o terceto JANITA, PEREIRA e SENA, não conseguiu impor-se para derrotar um NAZARÉ, onde o sector defensivo não oferecia visivelmente confiança.


# UNIÃO RECREATIVA MIRENSE, 0 - CALDAS SPORT CLUBE, 1 (25 de Abril de 1965) - (3.ª JORNADA DA ZONA B - 4.ª SÉRIE DO CAMPEONATO NACIONAL DA 3.ª DIVISÃO).

O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 27 de Abril de 1965, titulava que o: Triunfo valioso do CALDAS que poderia ser mais expressivo.

Arbitrou MARTINS ANTUNES, auxiliado por VITOR VELOSO e NEMÉZIO de CASTRO, de LISBOA.

MIRENSE: SERRANO; A. MARIA e FITEIRA; NASCIMENTO, C. ALBERTO e JOÃO; EUGÉNIO, MÁRIO, CORREIA, ADRIANO e LITO.

CALDAS: PINHEIRO; COELHO e BROGUEIRA; RAMOS, QUINTELA e LENINE; RAMIRO, MANACA, PEREIRA, SENA e CRUZ. TREINADOR: ANDRÉ SAURA SOSA.

Ao intervalo: 0-1.

MARCADOR: PEREIRA aos 2 minutos numa recarga, depois duma defesa para perto de SERRANO a um remate de SENA. Este e RAMIRO no decorrer do segundo tempo, tiveram dois remates que foram milagrosamente devolvidos, pela trave, com SERRANO irremediávelmente batido. [Além de que] o CALDAS podia ter atingido o intervalo com uma vantagem ainda maior e, portanto, mais tranquilizadora para o resto do encontro. E isto porque PEREIRA (2 vezes), SENA e CRUZ, tiveram oportunidades magníficas para elevar o resultado (...) Depois de um recomeço perigoso e prometedor [dos locais] (...) o CALDAS assentou então arraiais no campo do adversário, passou a ter maior liberdade de movimentos na zona central do terreno, fez cair todo o peso do jogo sobre a cortina defensiva  dos locais, mas, de novo  e sempre, falhou a rematar.


# CALDAS SPORT CLUBE, 3 - SPORT CLUBE ALBA (de Albergaria-a-Velha), 0 (02 de Maio de 1965) - (4.ª JORNADA DA ZONA B - 4.ª SÉRIE DO CAMPEONATO NACIONAL DA 3.ª DIVISÃO).

Na sua edição de 04 de Maio de 1965, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS" titulava: A superior actuação de MANACA foi o grande atractivo da partida.

Sob a arbitragem de RAUL da CONCEIÇÃO SANTOS, de LISBOA, as equipas alinharam:

CALDAS: PINHEIRO; COELHO, QUINTELA e BROGUEIRA; RAMOS e LENINE, MANACA, RAMIRO, PEREIRA, SENA e CRUZ. TREINADOR: ANDRÉ SAURA SOSA.

ALBA: SIDÓNIO; FERNANDO ALMEIDA e SANTOS; PINTO, VIDEIRA e FEIO; RAUL, SERAFIM, ALFREDO, OLIVEIRA e CARLITOS.

(...) Na partida de Domingo o onze caldense só bastante tarde poude evidenciar a sua superior valia e isso nasceu simplesmente da personalidade de MANACA um elemento que no inicio da partida foi atirado para extremo mas que veio a render muito mais e a ter o seu melhor período quando passou a interior (...) Durante o primeiro tempo o CALDAS raramente se encontrou (...) [Mas] o primeiro tempo dos locais nasceu aos 30 minutos, da 1.ª parte, dum cruzamento largo de MANACA que CRUZ, com um primeiro tempo excelente, aproveitou para bater irremediávelmente o guardião forasteiro. Na 2.ª parte SENA, aproveitando da melhor maneira, aos 10 minutos, um passe atrasado de MANACA obteve um tento de belo efeito e aos 39 minutos MANACA, sempre ele, com um poderoso remate  estabeleceu o resultado final. Isto demonstra o que foi  a actividade  do frágil  jogador ultramarino para o bom sucesso  da turma.


# RECREIO DESPORTIVO DE ÁGUEDA, 1 - CALDAS SPORT CLUBE, 0 (09 de Maio de 1965) - (5.ª JORNADA DA ZONA B - 4.ª SÉRIE DO CAMPEONATO NACIONAL DA 3.ª DIVISÃO).

O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 08 de Maio de 1965, apelava a todos os caldenses, em letras maiúsculas, que neste jogo: O CALDAS NECESSITA DO AMPARO DE TODOS OS DESPORTISTAS CALDENSES NA LUTA QUE ESTÁ TRAVANDO PARA O INGRESSO Á DIVISÃO SUPERIOR. SE ÉS AMIGO DAS CALDAS ACOMPANHA A EQUIPA NAS SUAS DESLOCAÇÕES. O CALOR DOS APLAUSOS E DOS INCITAMENTOS SÃO AJUDA VALIOSA PARA OS JOGADORES.

E na sua edição de 11 de Maio de 1965, titulava que: O CALDAS não teve talento para chegar à vitória.

Sob a arbitragem de ANTÓNIO MATA, de COIMBRA, as equipas alinharam:

ÁGUEDA: CALIXTO; CHICO, BELREIRA e GUILHERME; VIDAL e ANTÓNIO MANUEL; RUI (1 GOLO), DIONÍSIO, LIMA, HORÁCIO, FERNANDO.

CALDAS: PINHEIRO; COELHO, QUINTELA e BROGUEIRA; RAMOS e LENINE; JANITA, ULISSES, MANACA, SENA e CRUZ. TREINADOR: ANDRÉ SAURA SOSA.

O onze caldense acusou mais uma vez graves deficiências de ataque que lhe foram funestas (...) Alguma coisa não anda bem e isso deve ser visto e meditado pelos técnicos do clube. O grupo da casa, fez aquilo que bastante dificilmente fez, obter um triunfo que lhe é bastante valioso. O magro resultado de 1-0 com o tento obtido de grande penalidade foi o reflexo natural da partida em que os avançados visitantes foram de uma nulidade confrangedora.


# CLUBE DE FUTEBOL "OS MARIALVAS", 1 - CALDAS SPORT CLUBE, 2 (16 de Maio de 1965) - (6.ª JORNADA DA ZONA B - 4.ª SÉRIE DO CAMPEONATO NACIONAL DA 3.ª DIVISÃO).

Na sua edição de 18 de Maio de 1965, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que tinha sido um: Triunfo merecido que abre amplas expectativas aos CALDENSES.

Sob a direcção de MANUEL SOARES, de AVEIRO, as turmas alinharam:

MARIALVAS: TÁVORA; RUA, CARDOSO e REIS; BENTO e HILÁRIO, SILVA; RUI VAGOS (1 golo), Dr. ORLANDO VIEIRA, CARVALHO e SANTOS.

CALDAS: PINHEIRO; COELHO, QUINTELA e BROGUEIRA, RAMOS e LENINE; PEREIRA (2 golos), RAMIRO, MANACA, SENA e CRUZ. TREINADOR: ANDRÉ SAURA SOSA.

Os jogadores CALDENSES pondo na luta melhor do seu esforço e do seu entusiasmo venceram de maneira bem convicente facto este bastante de realçar. (...) Marcou os golos dos CALDENSES, o centro avançado PEREIRA.


# CALDAS SPORT CLUBE, 2 - GRUPO DESPORTIVO «OS NAZARENOS», 1 (23 de Maio de 1965) - (7.ª JORNADA DA ZONA B - 4.ª SÉRIE DO CAMPEONATO NACIONAL DA 3.ª DIVISÃO).

O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 25 de Maio de 1965, titulava que: Um «GOLÃO» de LENINE deu ao CALDAS a vitória que merecia.

Arbitrou GRACIANO MARQUES, auxiliado por ANTÓNIO AMARO e LUCAS AMARO, de COIMBRA.

CALDAS: PINHEIRO; COELHO e BROGUEIRA; RAMOS, QUINTELA e LENINE; PEREIRA, ULISSES, MANACA, SENA e CRUZ. TREINADOR: ANDRÉ SAURA SOSA.

NAZARENOS: RITA; CARDOSO e QUIM, CUNHA VELHO, SANTOS e AMÉRICO; MAXIMIANO, LINO, GARRENTO, CESARINO e ANTÓNIO PEDRO. TREINADOR-JOGADOR: ANTÓNIO PEDRO.

Ao intervalo: 1-1.

MARCADORES: CESARINO aos 35 minutos pelos NAZARENOS e PEREIRA e LENINE, respectivamente aos 45 e 78 minutos pelo CALDAS.

(...) Os CALDENSES preocuparam-se mais em «fazer o seu jogo» do que em impedir que o adversário fizesse o dele, numa clara demonstração de personalidade e de confiança nos próprios recursos (...) LENINE, sempre ele conseguiu insuflar nos seus companheiros da rectaguarda a calma necessária, ao mesmo tempo que foi progredindo, à medida que o encontro se aproximava do seu termo, valendo-se, sobretudo, da sua larga experiência, tanto nos lances de corte como nos de apoio. Acabou por ter influência no resultado ao obter a doze minutos do fim, o tento da vitória, com um excelente remate, que logo bateu o guardião adversário não só pela colocação do pontapé como pela sua violência [do remate].


# CALDAS SPORT CLUBE, 2 - UNIÃO RECREATIVA MIRENSE, 0 (30 de Maio de 1965) - (8.ª JORNADA DA ZONA B - 4.ª SÉRIE DO CAMPEONATO NACIONAL DA 3.ª DIVISÃO).

Na sua edição de 01 de Junho de 1965, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que: Os forasteiros deram boa réplica.

Sob a arbitragem de FERNANDO SANTOS, de LISBOA, as equipas alinharam: 

CALDAS: PINHEIRO; COELHO, BROGUEIRA, RAMOS e QUINTELA, LENINE, PEREIRA, ULISSES, MANACA, SENA e CRUZ. TREINADOR: ANDRÉ SAURA SOSA.

MIRENSE: SERRANO; JOÃO, FITEIRA, PEDRO LIMA, CARLOS ALBERTO, ROGÉRIO e LOURENÇO, PINTO, AMADEU, MÁRIO e AMARO.

Ao intervalo: 1-0.

Desde o início do desafio que o CALDAS comandava sem que, no entanto surgisse o primeiro golo. Contudo, passados 19 minutos do início do jogo, PEREIRA fez uma magnífica avançada pelo lado direito concluindo muito bem com um estupendo centro, o qual SENA aproveitou para abrir o activo (...) Aos 38 minutos [da segunda parte] o mesmo jogador, fez um estupendo passe a meia altura para MANACA. Este aproveitou-o e fez um golo de bom efeito. 


# SPORT CLUBE ALBA, 2 - CALDAS SPORT CLUBE, 2 (06 de Junho de 1965) - (9.ª JORNADA DA ZONA B - 4.ª SÉRIE do CAMPEONATO NACIONAL DA 3.ª DIVISÃO).

O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 08 de Junho de 1965, titulava que: Ter o «pássaro na mão» e deixá-lo fugir o poder atlético a grande falha dos visitantes.

Arbitrou ANTÓNIO AMARO, auxiliado por LUCAS AMARO e GRACIANO MARQUES, de COIMBRA.

ALBA: SIDÓNIO; CRUZ e SANTIAGO; PINTO VIDEIRA, ALMEIDA e QUINTAS; RAUL, ANTUNES, ALFREDO, OLIVEIRA LEITE e CARLITOS.

CALDAS: PINHEIRO; COELHO e BROGUEIRA; RAMOS, QUINTELA e LENINE; PEREIRA, ULISSES, MANACA, SENA e CRUZ. TREINADOR: ANDRÉ SAURA SOSA.

Ao intervalo: 1-2.

MARCADORES: Aos 15 minutos, CRUZ ganha um ressalto de bola ao seu opositor, endossando rapidamente o esférico a SENA, que rematou para o lado esquerdo de SIDÓNIO, de nada valendo a estirada deste.

Aos 22 minutos, numa excelente abertura de MANACA, SENA isolou-se a caminho da balisa adversária e quando se preparava para o remate, VIDEIRA rasteirou-o. Assinalada a grande penalidade, o mesmo SENA bateu SIDÓNIO.

Aos 35 minutos, PINHEIRO executa uma excelente defesa para canto, após um remate de LEITE. Marcado este por ANTUNES, gerou-se confusão em frente da balisa, mas o perigo foi afastado, embora para perto pelos defensores caldenses, ficando no entanto o esférico ao alcance de VIDEIRA, que rematou forte, passando a bola sucessivamente por três caldenses que não a conseguiram interceptar, acabando por se anichar na rede perante o desespero de PINHEIRO.

Aos 53 minutos, RAÚL marca um livre para a grande área caldense, BROGUEIRA não interviu, apesar do lance lhe pertencer, gerando-se grande confusão em frente da baliza, até que um defensor alivia mal, indo a bola para os pés de ALFREDO que oportunamente rematou por entre um molho de jogadores.

[O CALDAS] Com a vantagem [de 2 golos] adquirida, houve como que um amolecimento dos CALDENSES que permitiu ao ALBA uma reacção que lhe garantiu o seu primeiro golo, após um falhanço de três defensores, quando a bola se encaminhava para a baliza. Antes porém, já os defensores caldenses não souberam conjugar à nascença o perigo que deu origem ao golo. E foi aqui o fim do CALDAS, pois praticamente, com este lance, os seus jogadores perderam a cabeça, apesar de continuarem em vantagem no marcador. 

Assim empatando com o ALBA, o CALDAS viu afastadas as suas possibilidades de ingresso na 2.ª divisão e desse modo o ÁGUEDA pode já considerar-se VENCEDOR DESTA SÉRIE.


# CALDAS SPORT CLUBE, 4 - RECREIO DESPORTIVO DE ÁGUEDA, 1 (13 de Junho de 1965) - (10.ª JORNADA DA ZONA B - 4.ª SÉRIE DO CAMPEONATO NACIONAL DA 3.ª DIVISÃO)

Na sua edição de 15 de Junho de 1965, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que: O Resultado final podia ter sido bastante mais expressivo.

Sob a arbitragem de VITOR SANTOS, de LISBOA, as equipas alinharam:

CALDAS: PINHEIRO; COELHO e BROGUEIRA; RAMIRO, QUINTELA e LENINE; JANITA, MANACA, PEREIRA, SENA e CRUZ. TREINADOR: ANDRÉ SAURA SOSA.

ÁGUEDA: GOMES (FRANÇA); RUIVO e SILVIO; GUILHERME, VIDAL e CHICO; RUI, ABREU, NETO, HORÁCIO e FERNANDO.

MARCARAM OS GOLOS: FERNANDO, no primeiro minuto, pelos forasteiros; JANITA, aos 39 e MANACA aos 44 do primeiro tempo e JANITA aos 6 e PEREIRA aos 12, do 2.º tempo.

Embora sofrendo um golo, logo nos primeiros minutos (...) com largas culpas para PINHEIRO, o CALDAS teve a força e entusiasmo preciso para vencer essa adversidade e vir a construir um triunfo que afinal é bastante escasso para o jogo desenvolvido pelo seu sector atacante.

[Assim] neste Domingo teve o seu epílogo uma das fases preliminares do Campeonato Nacional da III Divisão em que a turma caldense, mercê de várias contingências de jogo, se viu, mais uma vez afastada de poder ascender à 2.ª Divisão. Ficando assim a CLASSIFICAÇÃO desta ZONA B - 4.ª SÉRIE:

1.º - Águeda, 16 pontos;

2.º - CALDAS, 15 pontos;

3.º - Nazarenos, 10 pontos;

4.º - Alba, 9 pontos;

5.º - Marialvas, 7 pontos;

6.º - Mirense, 3 pontos.