A primeira competição que o CALDAS jogou, nesta Época de 1965/1966, foi a chamada TAÇA «MIRA DE AIRE», organizada pela ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE LEIRIA. Assim...
# SPORTING CLUBE LEIRIENSE, 1 - CALDAS SPORT CLUBE, 1 (19 de Setembro de 1965) - (1.ª JORNADA DA TAÇA «MIRA DE AIRE»).
Na sua edição de 21 de Setembro de 1965, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que: O Empate é castigo para os forasteiros.
Arbitrou ANTÓNIO GARRIDO (que haveria, alguns anos mais tarde, de ser árbitro internacional, estando presente no Mundial de 1978, na Argentina, e no Mundial de 1982, em Espanha, tendo neste último, arbitrado o jogo de atribuição do 3.º e 4.º lugares entre a França e a Polónia) auxiliado por LAURINDO ALEXANDRE e SANTOS ESPANHOL, de LEIRIA.
SPORTING LEIRIENSE: FRANÇA; PINTO, TOMÉ e HORTA; DUARTE e VIRGÍLIO; ARMANDINHO (ex: ATLÉTICO CLUBE DE PORTUGAL), ENCARNAÇÃO, GRATOLINO, FERNANDO JOÃO e CARDOSO.
CALDAS: RIBAS; ULISSES, CARLOS ALBERTO, QUINTELA e RAMOS; LENINE, CAÇULA (ex: TRAMAGAL); LOBO (ex: FUTEBOL CLUBE DAS CALDAS), JANITA, LOPES (ex: LOURES) e CRUZ. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ (espanhol, ex: COVA DA PIEDADE).
Ao intervalo: 0-0.
MARCADORES: ENCARNAÇÃO, pelos locais ao 60 minutos e CAÇULA, de grande penalidade aos 71 minutos, pelo CALDAS.
A equipa do CALDAS [neste primeiro jogo oficial da época] podia muito bem regressar a «casa» com os dois pontos da vitória. Para isso mais não lhe era necessário do que aproveitar algumas das excelentes oportunidades de marcar que a sua linha avançada soube criar mas não teve talento para converter em golos.
# CALDAS SPORT CLUBE, 5 - SPORT CLUBE ESCOLAR BOMBARRALENSE, 1 (25 de Setembro de 1965) - (2.ª JORNADA DA TAÇA «MIRA DE AIRE»).
O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 28 de Setembro de 1965, titulava que o: Resultado lisonjeiro para o clube visitante.
CAMPO DA MATA, em CALDAS DA RAINHA,
Sob a direcção de SILVESTRE FIALHO LOPES, de LEIRIA, as equipas apresentaram a seguinte constituição:
CALDAS: CARLOS GOMES (ex: ATLÉTICO CLUBE DE PORTUGAL); ULISSES, CARLOS ALBERTO, BROGUEIRA e RAMOS; QUINTELA, LENINE, LOBO, JANITA, LOPES e CRUZ. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.
BOMBARRALENSE: ARTUR; A. PAULO, ALFREDO (ALEXANDRINO), VENÂNCIO, VIRGÍLIO, BARARDO, OSCAR, OLIVIO, MAURICIO, ZECA e JOAQUIM.
Tal como se esperava , a equipa do CALDAS dominou o adversário em todos os capítulos de jogo, vencendo por margem folgada e ficando ainda, a dever alguns golos a si própria.
Eram decorridos apenas 2 minutos de jogo, quando da marcação de um pontapé de canto, o BOMBARRALENSE marcou por intermédio de OLIVIO, aquele que viria a ser o seu ponto de honra.
O CALDAS não se desconcertou e aos 9 minutos estabeleceu a igualdade por LOPES aproveitando um centro de CRUZ.
O CALDAS continuou a desenvolver as suas jogadas de ataque e aos 23 m. CRUZ faz 2-1, para os 29 m. LOBO, depois de um falhanço de JANITA, colocar o resultado em 3-1, com que viria a terminar a 1.ª parte.
No 2.º tempo o CALDAS entrou com o mesmo sentido atacante e aos 15 minutos LOPES, bem lançado por um companheiro, correu isolado para a área e quando o guarda-redes saiu ao seu encontro, passou-lhe a bola por cima, com bastante calma, obtendo assim um golo de belo efeito, passando o resultado para 4-1; passados 3,5 m (portanto aos 18,5 m) CRUZ, com um remate desferido fora da grande área, seco, sobre o lado esquerdo do guarda-redes, estabeleceu o resultado final do encontro: 5-1.
# CALDAS SPORT CLUBE, 4 - UNIÃO RECREATIVA MIRENSE, 0 (03 de Outubro de 1965) - (3.ª JORNADA DA TAÇA «MIRA DE AIRE»).
Na sua edição de 05 de Outubro de 1965, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que tinha sido um: Resultado pouco expressivo para o dominio exercido.
CAMPO DA MATA, em CALDAS DA RAINHA,
Sob a arbitragem de RAUL FILIPE, de LEIRIA, as equipas alinharam como indicamos a seguir:
CALDAS: CARLOS GOMES; COELHO, CARLOS ALBERTO, QUINTELA e RAMOS; BROGUEIRA e LENINE; LOBO, JANITA (CAÇULA), LOPES e CRUZ. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.
MIRENSE: SERRANO; CONSTANTINO (DÁRIO), REGINO e CARLOS ALBERTO, EUGÉNIO e ANTÓNIO PEDRO; «LITÓ», ADRIANO, P. LIMA, SANTOS (ex: MARINHENSE) e LOURENÇO. TREINADOR-JOGADOR: ANTÓNIO PEDRO.
Esta partida estava a ser aguardada com certo interesse, devido aos bons resultados conseguidos nas jornadas anteriores pela equipa de MIRA DE AIRE; mas afinal a turma de ANTÓNIO PEDRO não correspondeu à espectativa gerada à sua volta, na medida em que, foi completamente dominada, física, técnica e tácticamente, pelos caldenses (...)
Eram decorridos 12 m. de jogo, quando o CALDAS abriu o activo por intermédio de LOBO, na transformação de uma grande penalidade.
Aos 27 m. o CALDAS passou a vencer por 2-0, por infelicidade de «LITÓ» que, na tentativa de aliviar um ataque do CALDAS, introduziu o esférico na sua própria baliza. Com este resultado se atingiu o intervalo do jogo (...) Aos 11 m. deste 2.º tempo, o CALDAS aumentou a contagem para 3-0, com um golo de LOPES; SERRANO teve largas culpas neste tento, pois chegou a ter a bola nas mãos. Aos 17 m. CRUZ fez um magnifico passe em profundidade para LOPES, que não perdoou, fixando o resultado em 4-0.
# GRUPO DESPORTIVO «OS NAZARENOS», 4 - CALDAS SPORT CLUBE, 3 (10 de Outubro de 1965) - (4.ª JORNADA DA TAÇA «MIRA DE AIRE»).
O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 12 de Outubro de 1965, titulava que: O CALDAS sofreu a primeira derrota (...) os forasteiros mereciam melhor sorte. A arbitragem foi prejudicial para o CALDAS.
Arbitrou SILVA GARRIDO, auxiliado por PORÉM LUIS e VIRGILIO SALVADOR, de LEIRIA.
CALDAS: CARLOS GOMES; COELHO e CARLOS ALBERTO; QUINTELA e RAMOS; ULISSES e CAÇULA, LOBO; JANITA, LOPES e CRUZ. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.
NAZARENOS: RITA; FITEIRA (JOAQUIM CUSTÓDIO) e SANTOS; AMÉRICO e VAZ; QUIM; MARANHÃO, CATETE; SENA (ex: CALDAS SPORT CLUBE), CESARINO e MESQUITA.
Ao intervalo: 2-2.
MARCADORES: Pelo CALDAS: JANITA e LOPES (2 golos), respectivamente aos 7, 42 e 54 minutos. Pelos LOCAIS: MARANHÃO, CATETE, SENA e QUIM, aos 16, 30, 74 e 87 m.
(...) no conjunto dos 90 minutos da contenda, foi a equipa CALDENSE aquela que mais dominou e também aquela que de mais ocasiões de golo disfrutou. (...) Assim não sucedeu, não só pelas razões expostas, mas ainda porque o árbitro não «quiz» pois além do lance da grande penalidade inexistente, passados três minutos, anulou injustificadamente o 4.º tento CALDENSE, marcado oportunamente por JANITA, que aproveitou da melhor maneira um lapso do guardião local, que ao mergulhar a uma bola rasteira o fez defeituosamente, originando assim que o esférico se lhe escapasse das mãos para os pés de JANITA que não teve dificuldades em obter o tento. Fora de jogo? Carga? Qual quê??!!! Desconhecemos e nem calculamos porque foi anulado tão límpido golo. Só sabemos que faria 4-3 e, portanto, o CALDAS não sairia derrotado.
# CALDAS SPORT CLUBE, 3 - SPORT CLUBE LEIRIA E MARRAZES, 1 (17 de Outubro de 1965) - (5.ª JORNADA DA TAÇA «MIRA DE AIRE»).
Na sua edição de 19 de Outubro de 1965, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que o CALDAS ao: Vencer mas não [conseguiu] convencer.
CAMPO DA MATA, em CALDAS DA RAINHA,
Sob a arbitragem de GERVÁSIO TOJEIRA, de LEIRIA, as equipas apresentaram a seguinte constituição:
CALDAS: CARLOS GOMES; COELHO, CARLOS ALBERTO, RAMOS e ULISSES; BROGUEIRA e QUINTELA; LOBO, JANITA, LOPES e CRUZ. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.
MARRAZES: VIEIRA; QUIM, LUIS LEAL (expulso) e LOPES; RAMALHO e VIANDEIRINHA; LUIS, REIS, HORÁCIO, CABÉ e JOÃO ANTONIO.
O MARRAZES deu-nos logo de inicio a ideia de querer jogar de igual para igual com o CALDAS, e aos 6 m. HORÁCIO, depois de um falhanço espectacular de RAMOS fez o 1.º e único golo da sua equipa; passados 2 m. o CALDAS esteve à beira de empatar só o não conseguindo por precipitação de LOPES.
Finalmente aos 17 m. o CALDAS obteve o tento da igualdade, CARLOS ALBERTO atirou o esférico em arco para a baliza de VIEIRA e CRUZ (que havia saltado com este) com um pequeno toque de cabeça, fez o golo.
Aos 32 m. LOPES lançou JANITA em profundidade e este, sozinho frente ao guarda-redes adversário, não teve dificuldade em obter o 2.º golo para a sua equipa, resultado com que se atingiu o intervalo.
Sómente aos 44 m. do segundo tempo o CALDAS fixou o resultado em 3-1, com mais um golo de JANITA, que entrou de rompante pela defesa e pela baliza à guarda de VIEIRA.
(...) Do CALDAS esperávamos um melhor rendimento (...) acabou por fazer uma exibição bastante descolorida, com muitos pontapés para a frente, muitos passes para os adversários e só por certos lapsos de tempo conseguiu dominar o jogo a meio campo; apesar disso o CALDAS poderia vencer por uma margem mais folgada (...) De lamentar a atitude de LUIS LEAL, ao agredir autênticamente CRUZ, quando a bola se encontrava bastante distante do local, o que culminou com a sua expulsão.
Aproveitando a pausa nos Campeonatos Nacionais da 1.ª e 2.º Divisões [e para o CALDAS o fim da 1.ª volta da TAÇA «MIRA DE AIRE»], devido ao jogo PORTUGAL-CHECOSLOVÁQUIA a realizar no Estádio das Antas a contar para a fase preliminar do CAMPEONATO DO MUNDO, a realizar em 1966, em Inglaterra. Verificou-se a realização da TAÇA DO DISTRITO DE LEIRIA, em duas mãos, calhando em sorte ao CALDAS, o PENICHE. Sendo, assim, a segunda competição em que o CALDAS participa, esta época...
# CALDAS SPORT CLUBE, 3 - GRUPO DESPORTIVO DE PENICHE, 2 (24 de Outubro de 1965) - (1.ª MÃO DA TAÇA DO DISTRITO DE LEIRIA).
O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 26 de Outubro de 1965, titulava que tinha sido o: Resultado certo para o jogo desenvolvido.
CAMPO DA MATA, em CALDAS DA RAINHA,
Sob a arbitragem de ALMEIDA MARQUES de LEIRIA as equipas alinharam:
CALDAS: CARLOS GOMES (RIBAS); COELHO (ULISSES), CARLOS ALBERTO, QUINTELA e RAMOS; MARTINS, BROGUEIRA; LOBO, JANITA, LOPES e CRUZ. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.
PENICHE: BALACÓ; JOÃO MANUEL, SEIA, RUBIM, CARLOS FERREIRA e LÍDIO, NORBERTO, TELES, JOÃO INÁCIO (LINO), CUNHA VELHO e CARDOSO.
Eram decorridos 10 minutos de jogo, quando QUINTELA lançou excelentemente LOBO que se desembaraçou dum adversário com uma boa finta de corpo, correu velozmente para a área e rematou forte para o lado direito de BALACÓ, obtendo um golo de belo efeito.
Aos 20 m. o CALDAS fez 2-0 por JANITA, que apareceu oportunamente lançado em corrida, batendo o guarda-redes adversário, quando este mergulhou a tentar evitar o tento.
Aos 35 m. o PENICHE obteve o seu primeiro golo, por intermédio de LINO, após marcação dum pontapé de canto.
Aos 14 m. da segunda parte, o PENICHE igualou o marcador por TELES, com largas culpas para CARLOS GOMES e para o sector esquerdo da defensiva caldense.
Sómente a um minuto do termo da partida o CALDAS conseguiu colocar-se em vencedor com um magnifico golo de CRUZ.
O resultado do encontro, pode considerar-se certo (...) pois se na 1.ª parte o CALDAS conseguiu exercer certo ascendente sobre o adversário, na 2.ª metade do jogo, foi este que se colocou na mó de cima, para só nos últimos minutos o CALDAS voltar a equilibrar a partida, o que lhe valeu a obtenção do golo da vitória. (...) Quanto ao CALDAS, embora vencesse o jogo, em confronto com um adversário dum escalão superior [joga na 2.ª Divisão Nacional] (...) voltou a não realizar, aquela exibição que todos nós ansiosamente esperamos.
# GRUPO DESPORTIVO DE PENICHE, 4 - CALDAS SPORT CLUBE, 0 (31 de Outubro de 1965) - (2.ª MÃO DA TAÇA DO DISTRITO DE LEIRIA).
No dia em que a SELECÇÃO DE PORTUGAL, ao empatarem 0-0 com a Checoslováquia, apurou-se para a Fase Final do CAMPEONATO MUNDIAL DE 1966, a realizar em INGLATERRA, o CALDAS, no entanto, foi eliminado da TAÇA DO DISTRITO DE LEIRIA, titulando, na sua edição de 03 de Novembro de 1965 que: O PENICHE em plena recuperação e o CALDAS a claudicar demasiadamente.
CAMPO DO BALUARTE, em PENICHE,
Arbitrou RAUL FILIPE, de LEIRIA,
PENICHE: ORTEGA; TELES, TÓ, LIDIO e MEDEIROS, CALDEIRA (ex: SEIXAL) e CUNHA VELHO, NORBERTO, FIGUEIRA, LINO e CARDOSO.
CALDAS: RIBAS; ULISSES, CARLOS ALBERTO, QUINTELA e RAMOS, BROGUEIRA, LENINE e MARTINS, LOBO e JANITA, CRUZ (LOPES). TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.
Ao intervalo: 1-0.
MARCARAM PELO VENCEDOR: FIGUEIRA, NORBERTO (2 golos) e CARDOSO, respectivamente aos 8, 49, 54 e 82 minutos.
[Numa] Manhã bastante descolorida e cinzenta o CALDAS (...) deve ter realizado a sua mais fraca exibição, já que nunca conseguiu impôr-se num patentear qualquer jogo envolvente ou perturbador, já que nunca (...) conseguiu atinar com o devido antídoto para contrabalaçar o jogo prático dos locais.
# CALDAS SPORT CLUBE, 2 - SPORTING CLUBE LEIRIENSE, 0 (07 de Outubro de 1965) - (6.ª JORNADA DA TAÇA «MIRA DE AIRE»).
De volta a TAÇA «MIRA DE AIRE», o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 09 de Outubro de 1965, titulava que: A linha média subiu e a equipa [do CALDAS] rendeu mais.
CAMPO DA MATA, em péssimo estado, um autêntico lamaçal,
Sob a direcção de SALDANHA RIBEIRO, de LEIRIA,
CALDAS: RIBAS; COELHO, CARLOS ALBERTO, QUINTELA e BROGUEIRA (ULISSES); RAMIRO, LENINE; LOBO, JANITA, LOPES e CRUZ. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.
LEIRIENSE: RUI; PINTO, LOUSADA e VIRGILIO; DUARTE e J. ADELINO; ARMANDINHO, GRATOLINO; LOURO, ENCARNAÇÃO e CARDOSO.
Eram decorridos 28 m. de jogo quando o CALDAS abriu o activo por intermédio de LOPES, para passados 4 m. (portanto aos 32 m.) JANITA obter o 2.º golo, resultado com que terminou a partida.
O CALDAS (...) realizou uma exibição já mais de harmonia com o seu valor, a que não foi alheio certamente, o regresso de LENINE, que veio dar mais firmeza e clarividência à linha média, pelo que beneficiou toda a equipa, que vinha claudicando demasiadamente nesse sector (...) Na equipa caldense salientamos [também] gostosamente, a magnifica partida realizada por LOPES, que se mostrou um verdadeiro jogador de equipa, lutando incansávelmente do 1.º ao último minuto, com autêntico e louvável espírito de sacrificio.
# SPORT CLUBE ESCOLAR BOMBARRALENSE, 0 - CALDAS SPORT CLUBE, 4 (13 de Novembro de 1965) - (7.ª JORNADA DA TAÇA «MIRA DE AIRE»).
Na sua edição de 16 de Novembro de 1965, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que: Os CALDENSES venceram sem dificuldade.
Arbitrou SILVESTRE FIALHO, de LEIRIA,
BOMBARRALENSE: ARTUR; BARARDO, VIRGÍLIO e AUGUSTO; PORTELA e ZECA; CHICO, ANTÓNIO, HERMES, MAURÍCIO e JOAQUIM.
CALDAS: RIBAS; COELHO, CARLOS ALBERTO, QUINTELA e ULISSES; MARTINS e LENINE; LOBO, JANITA, LOPES e CRUZ. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.
Ao intervalo: 0-3.
MARCADORES: aos 5 minutos, gerou-se grande confusão junto das balizas de ARTUR, estando o esférico ao alcance deste que não o agarrou e quando um defensor procedia ao seu despacho, a bola embateu num companheiro, ressaltando para LOPES, que não teve dificuldade em marcar. Aos 42 minutos, infiltração de LOPES pela direita, que rápido cedeu o esférico a JANITA, que oportunamente o deixou passar para CRUZ atirar imparávelmente na passada. Aos 43 minutos, passe a JANITA, que rápido na desmarcação, atirou para as balizas desertas, perante a impotência dum guardião verdadeiramente desvairado. Finalmente aos 75 minutos, LOPES fechou a contagem ao aproveitar um ressalto de bola, depois de um remate de JANITA.
Não há dúvida de que só uma equipa mandou no terreno, a do CALDAS. Houve no seu futebol mais clarividência, mais técnica, mais resistência física.
# CALDAS SPORT CLUBE, 1 - FUTEBOL CLUBE BARREIRENSE, 3 (21 de Novembro de 1965) - (JOGO PARTICULAR).
Aproveitando o interregno dos Campeonatos Nacionais, devido à deslocação da Selecção Nacional à Roménia, onde viria a perder por 2-0, referente à última jornada do seu grupo de qualificação para o Campeonato Mundial de 1966, onde saiu vencedor a turma das quinas, o CALDAS e o BARREIRENSE, este clube da 1.ª Divisão Nacional, defrontaram-se no CAMPO DA MATA.
Assim, na sua edição de 23 de Novembro de 1965, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que neste jogo amigável o CALDAS teve uma: Agradável actuação...
Sob a arbitragem de SOUSA SANTOS as turmas alinharam:
CALDAS: RIBAS (CARLOS GOMES); COELHO, QUINTELA, CARLOS ALBERTO (RAMIRO), ULISSES; RAMIRO (LOPES) e LENINE; LOBO, JOSÉ ANTÓNIO (ex: FUTEBOL CLUBE BARREIRENSE), LOPES (JANITA) e CRUZ. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.
BARREIRENSE: BRAULIO (CASIMIRO, ex: SPORTING CLUBE DE BRAGA); FANECA, ADOLFO (TOMÉ), MIRA e BANDEIRA; LANÇA e COSTA; RICO (ex: FUTEBOL CLUBE DO PORTO), LUDOVICO (AZUMIR, brasileiro), FAUSTINO e ROGÉRIO. TREINADOR: JOSEPH (ou IOSIF) FABIAN (que já tinha sido treinador do CALDAS, ver especialmente a Época 1958-1959, como já vimos a última do CALDAS no 1.ª Divisão Nacional).
(...) O CALDAS que iniciou a partida em bom estilo colocou-se em vencedor por intermédio de LOBO depois de um excelente lance de LOPES (...) Na sequência de tês cruzamentos em que RIBAS não foi lesto a intervir, LUDOVICO, aos 30 e aos 40 e RICO aos 35 minutos marcaram os golos que viriam a ser únicos.
# UNIÃO RECREATIVA MIRENSE, 1 - CALDAS SPORT CLUBE, 2 (28 de Novembro de 1965) - (8.ª JORNDA DA TAÇA «MIRA DE AIRE»).
O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 30 de Novembro de 1965, titulava que: A vitória [do CALDAS] podia ter sido bastante mais expressiva.
Arbitrou RAUL FILIPE, de LEIRIA,
MIRENSE: SERRANO; ANTÓNIO MARIA, REGINO, PEDRO LIMA e JOÃO JOAQUIM; CARLOS ALBERTO e ANTÓNIO PEDRO; ADRIANO, PERNA, LEAL e ARMÉNIO. TREINADOR-JOGADOR: ANTÓNIO PEDRO.
CALDAS: CARLOS GOMES; COELHO, RAMOS, QUINTELA e ULISSES; MARTINS e LENINE; LOBO, JANITA, LOPES e CRUZ. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.
Ao intervalo: 0-1.
Dentro da grande área, JANITA remata fortemente, indo a bola em direcção que não constituía perigo algum, no entanto, LOPES num rasgo de visão e audácia fez-se ao esférico e mesmo com dois adversários à sua frente e que pareciam senhores do lance, conseguiu desviar a trajectória do esférico e anichá-lo na balisa à guarda de SERRANO (...) Iam decorridos 45 minutos quando tal sucedeu.
Aos 59 minutos, JANITA aumentou o marcador, ao rematar uma bola, antes de SERRANO, mergulhar aos seus pés. Esta tomou efeito no corpo do guardião, embatendo lentamente na fase interior do poste e ultrapassou sem apelo o risco fatal.
Aos 90 minutos, PERNA, apontou o ponto de honra dos locais, ao aproveitar um lapso de CARLOS GOMES, que deixou fugir das mãos o esférico, quando tentava suster um forte remate à «queima roupa» de PEDRO LIMA.
(...) A equipa vencedora, esteve à altura da situação, realizando uma exibição convincente e, todos os seus elementos se portaram num bom plano.
# CALDAS SPORT CLUBE, 3 - GRUPO DESPORTIVO «OS NAZARENOS», 1 (05 de Dezembro de 1965) - (9.ª JORNADA DA TAÇA «MIRA DE AIRE»).
Na sua edição de 07 de Dezembro de 1965, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que: O labor colectivo levou o CALDAS ao triunfo.
CAMPO DA MATA,
Sob a arbitragem de SALDANHA RIBEIRO, de LEIRIA, as equipas apresentaram a seguinte constituição:
CALDAS: CARLOS GOMES; COELHO, RAMOS, QUINTELA e ULISSES; RAMIRO e LENINE (capitão); JANITA (LOBO), JOSÉ ANTÓNIO, LOPES e CRUZ. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.
NAZARENOS: RITA; FITEIRA; LAZARINO e QUIM (capitão); VAZ e SANTOS; AMÉRICO, SENA, CUSTÓDIO, CESARINO (expulso) e TELMO (JACINTO).
Eram decorridos apenas 12 m. de jogo, quando funcionou o marcador, pela primeira vez: CRUZ marcou um canto à maneira curta para ULISSES, este tirou um centro magnífico e LOPES de cabeça não teve dificuldade em marcar.
Aos 26 m. os NAZARENOS lograram empatar a partida; o CALDAS foi castigado com um livre - espécie de canto mais curto - SENA marcou-o com conta peso e medida para AMÉRICO, que obteve o golo com um magnífico golpe de cabeça, sem possibilidades para CARLOS GOMES, e com este resultado se atingiu o intervalo.
Quando eram passados 3 m. do 2.º tempo, o CALDAS fez 2-1 por LOBO na transformação de um penalty ocasionado por QUIM, para evitar, com a mão, que o esférico ultrapassasse o risco fatal.
Aos 9 m. CESARINO recebeu ordem de expulsão, talvez por discutir a decisão do árbitro quando da marcação de um livre contra a sua equipa.
Aos 24 m. JOSÉ ANTÓNIO rematou forte à baliza de RITA que defendeu para perto e LOPES apontou de cabeça anichando a bola na baliza fixando assim o resultado final do encontro em 3-1.
Esta partida entre CALDENSES e NAZARENOS, era aguardada com grande interesse, não só por ser um encontro entre os dois conjuntos mais fortes do Distrito [de LEIRIA] (...) como também este encontro poderia decidir (assim como decidiu) o vencedor final da TAÇA «MIRA DE AIRE» (...) O CALDAS foi sempre a equipa mais esclarecida, mais certa e com melhor sentido de jogo (...) daí o CALDAS SER JÁ O VENCEDOR ANTECIPADO, DA COMPETIÇÃO, pois na partida da 1.ª volta perdeu na NAZARÉ por 4-3. Assim, mesmo que perca a partida que lhe falta disputar com o MARRAZES (...) o seu goal-average em relação aos NAZARENOS é melhor.
# SPORT CLUBE LEIRIA E MARRAZES, 2 - CALDAS SPORT CLUBE, 5 (12 de Dezembro de 1965) - (10.ª e ÚLTIMA JORNADA DA TAÇA «MIRA DE AIRE»).
O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 14 de Dezembro de 1965, titulava que a: Vitória [do CALDAS foi] merecida e conquistada com saber.
Arbitrou VIRGÍLIO SALVADOR, auxiliado por JESUS PINTO e SILVA e AVELINO ALVES ALEIXO.
MARRAZES: GIL; QUIM, LEAL e JOSÉ JORGE; RAMALHO e LOPES; JOÃO ANTÓNIO, AMADO, PEDRO, AMOROSO e BARBOSA.
CALDAS: RIBAS; COELHO, RAMOS, QUINTELA e ULISSES; BROGUEIRA, LENINE e GALRÃO; VIEITAS (MONTEIRO), JANITA e JOSÉ ANTÓNIO. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.
Ao intervalo: 0-4.
Pelo CALDAS, marcaram: JANITA (aos 20 e 65 minutos); JOSÉ ANTÓNIO (22 minutos e 35 minutos) e GALRÃO (42 minutos) e pelo MARRAZES, marcaram: PEDRO (54 minutos) e LEAL (62 minutos).
Teve (...) o seu epílogo a TAÇA «MIRA DE AIRE» importante competição de abertura da época no nosso Distrito [de LEIRIA] de que saiu VENCEDOR A TURMA DO CALDAS SPORT CLUBE (que já tinha ganho a competição na penúltima jornada), que sem qualquer dúvida foi a mais regular da prova. Segue-se agora o CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA...
# SPORT CLUBE LEIRIA E MARRAZES, 1 - CALDAS SPORT CLUBE, 1 (19 de Dezembro de 1965) - (1.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).
Na sua edição de 21 de Dezembro de 1965, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS" afirmava que: Começou no Domingo o Campeonato Distrital [no qual] (...) o CALDAS na sua deslocação a LEIRIA onde defrontou o MARRAZES [curiosamente a última equipa que tinha defrontado na TAÇA «MIRA DE AIRE», como vimos anteriormente] conquistou 1 ponto. Assim...
Arbitrou SALDANHA RIBEIRO, auxiliado por MARTINS DA SILVA e SERRA MAMEDE.
MARRAZES: VIEIRA; QUIM, LEAL e VINDEIRINHO; RAMALHO e AMOROSO; LUIS, «CABÉ», PEDRO, JOSÉ JORGE e BARBOSA (JOÃO ANTÓNIO).
CALDAS: CARLOS GOMES; COELHO, RAMOS, QUINTELA e ULISSES; RAMIRO, LENINE e GALRÃO; LOBO, JANITA e CRUZ (CAÇULA). TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.
Ao intervalo: 1-0.
MARCADORES: LEAL, pelo MARRAZES aos 45 minutos e LOBO pelo CALDAS, aos 79 minutos.
No CAMPO MUNICIPAL [de LEIRIA] muito mal guarnecido de público e sob uma temperatura amena, defrontaram-se duas equipas que logo deram a entender as ideias que as dominavam. A do CALDAS disposta a atacar e a marcar golos e a do MARRAZES no jeito de querer surpreender o adversário à base de frequentes contra-ataques (...) [Assim] num rápido contra-ataque, conseguiram um golo, mesmo ao findar da primeira parte (...) Apontado por LEAL (...) mau grado a tentativa desesperada de CARLOS GOMES, que não tomou as devidas preocupações na organização da barreira (...) Depois de diversos ensejos de alterar o resultado, este no entanto, só o foi aos 79 minutos, por LOBO, na marcação duma grande penalidade, a castigar falta que não descortinámos (...) Dos CALDENSES nenhum se excedeu no respectivo labor, actuando todos dentro da mesma bitola. Só foi pena os dianteiros esquecerem-se de rematar, mas rematar de verdade.
# CALDAS SPORT CLUBE, 3 - UNIÃO RECREATIVA MIRENSE, 1 (26 de Dezembro de 1965) - (2.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).
O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 28 de Dezembro de 1965, fazia a crónica deste jogo da seguinte forma:
O péssimo estado do rectângulo [do CAMPO DA MATA] estragou em grande parte a boa factura do jogo tendo os jogadores de ambas as turmas de se aclimatar a esse estado (...) o CALDAS sentiu as maiores dificuldades que mais acentuaram na zona central do campo onde o binário LITÓ - ANTÓNIO PEDRO [Treinador-Jogador], foi superior em grande parte da partida ao formado por RAMIRO e LENINE.
Por tal motivo os avançados locais bem marcados de perto pelos seus opositores e sem a ajuda equilibrada dos médios raramente encontraram espaços vazios para fazer imperar a sua força. Valeu porém nesta emergência o talento de JOSÉ ANTÓNIO que desferiu os golpes que dariam a vitória à sua equipa. É que os restantes avançados à excepção de JANITA como pouco «gás» já para um campo tão pesado eram leves e habilidosos em demasia para aquele rectângulo.
Na defesa o caso já foi bastante diferente dado que esse sector está a manifestar de jogo para jogo uma coesão de evidenciar.
No Domingo, COELHO foi o mais fraco mas ULISSES pela maneira como actuou parece querer conquistar o lugar. QUINTELA continua a fornecer-nos exibições primorosas e RAMOS merece também boa nota.
O guardião CARLOS GOMES à excepção do lance que deu o golo dos visitantes teve defesas de salientar. O seu substituto, RIBAS não teve problemas de maior como tinha sucedido áquele.
# GINÁSIO CLUBE DE ALCOBAÇA, 0 - CALDAS SPORT CLUBE, 4 (09 de Janeiro de 1966) - (3.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).
Na sua edição de 11 de Janeiro de 1966, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que: Os CALDENSES triunfaram folgadamente.
Arbitrou PORÉM LUÍS, auxiliado por SILVA GARRIDO e MANUEL DOS REIS.
ALCOBAÇA: CASIMIRO; ALBERTO, MATIAS, REIS e BARROS; LUIS COMPRIDO (SEQUEIRA) e JOSÉ MANUEL; JOSÉ PEDRO, RIBEIRO, CARLOS MARQUES e ELPÍDIO.
CALDAS: CARLOS GOMES; COELHO, RAMOS, QUINTELA e ULISSES, MARTINS, LENINE e BROGUEIRA; JANITA (CRUZ), JOSÉ ANTÓNIO e LOPES. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.
Ao intervalo: 0-3.
Marcadores: LOPES (41 minutos); JOSÉ ANTÓNIO (43 minutos); CRUZ (44 minutos) e BROGUEIRA (56 minutos).
Após quinze minutos de jogo ficou-nos a impressão de que, com o decorrer do tempo regulamentar, caso o CALDAS não viesse a abrandar de velocidade e pronta entrega da bola, a sua supremacia seria manifesta e o encontro não teria, para si, grandes problemas para resolver. De facto assim foi (...) Aos vencedores temos a dizer que retenham na memória o seu trabalho dos 75 minutos iniciais, sem arrebiques nem retenções de bola inúteis, e com bom espírito de entreajuda, como o demonstraram.
# CALDAS SPORT CLUBE, 5 - SPORTING CLUBE LEIRIENSE, 0 (16 de Janeiro de 1966) - (4.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).
O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 18 de Janeiro de 1966, titulava que: Os 22 minutos finais, fizeram juz ao triunfo.
Sob a direcção de RAUL FILIPE, de LEIRIA, as equipas alinharam, no CAMPO DA MATA:
CALDAS: RIBAS; COELHO, RAMOS, QUINTELA e ULISSES; RAMIRO e LENINE (capitão), LOPES, BROGUEIRA (CAÇULA), JOSÉ ANTÓNIO e CRUZ. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.
LEIRIENSE: FRANÇA; PINTO, VIRGÍLIO e LOUSADA; DUARTE e FERNANDO JOÃO; ARMANDINHO, GRATOLINO, JOSÉ ADELINO (capitão), LOURO e CARDOSO.
MARCADORES: JOSÉ ANTÓNIO (3 golos, aos 32 minutos da 1.ª parte de grande penalidade; 35 e 36 minutos da 2.ª parte); CRUZ (23 minutos da 2.ª parte) e LOPES (24 minutos da 2.ª parte).
# SPORT CLUBE ESCOLAR BOMBARRALENSE, 1 - CALDAS SPORT CLUBE, 2 (23 de Janeiro de 1966) - (5.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).
Na sua edição de 29 de Janeiro de 1966, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que o CALDAS tinha tido um: Triunfo dificil mas merecido.
Arbitrou FRANCISCO RODRIGUES, de LEIRIA,
CALDAS: RIBAS; COELHO; RAMOS, QUINTELA e ULISSES; MARTINS, LENINE e CAÇULA; JANITA (CRUZ), LOPES e JOSÉ ANTÓNIO. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.
BOMBARRALENSE: ARTUR; BARARDO, BEATO e VITOR; SOUSA e ZECA; OLIVIO, OSCAR, JOAQUIM (CHICO), FLORES e HERMES.
Ao intervalo: 1-2.
MARCADORES: Pelo CALDAS, LOPES (11 minutos) e JANITA (32 minutos) e pelo BOMBARRALENSE, OSCAR (aos 19 minutos de grande penalidade).
Logo que se apossou do comando da partida jámais a equipa CALDENSE o perdeu, sendo até a diferença enganadora, já que dois ou três tentos à maior, correspondiam mais à «verdade» do ocorrido durante os noventa minutos.
# CALDAS SPORT CLUBE, 2 - GRUPO DESPORTIVO «OS NAZARENOS», 0 (29 de Janeiro de 1966) - (6.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).
O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 01 de Fevereiro de 1966, titulava que o CALDAS teve uma: Actuação bastante descolorida para as possibilidades da equipa.
CAMPO DA MATA,
Sob a arbitragem de SALDANHA RIBEIRO, as equipas apresentaram a seguinte constituição:
CALDAS: CARLOS GOMES; COELHO, RAMOS, QUINTELA e ULISSES; RAMIRO e LENINE (capitão); JANITA (CRUZ), JOSÉ ANTÓNIO, LOPES e CAÇULA. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.
NAZARENOS: RITA; FITEIRA, SANTOS, QUIM (capitão) e JOAQUIM CUSTÓDIO; VAZ e MARANHÃO; SENA, PINTO, CATETE (JACINTO) e GONÇALVES.
Ao intervalo: 2-0
Marcadores: LOPES (19 minutos) e CRUZ (37 minutos).
A primeira parte decorreu numa toada de parada e resposta, embora com um ligeiro ascendente por parte da equipa do CALDAS, ascendente esse que estava reflectido nos dois golos de diferença com que se atingiu o intervalo [e que seria o resultado final] (...) na 2.ª [parte] [o CALDAS] foi uma autêntica sombra de si próprio, jogando sem método, sem chama e sem intencionalidade (...) [valeu] um CARLOS GOMES pleno de atenção, agilidade, rapidez e valentia, que em duas ou três intervenções, mostrou estar à altura dos acontecimentos, dando aos companheiros a confiança e a tranquilidade que estes não possuíam.
# CALDAS SPORT CLUBE, 3 - SPORT CLUBE LEIRIA E MARRAZES, 2 (13 de Fevereiro de 1966) - (7.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).
Na sua edição de 15 de Fevereiro de 1966, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que no CALDAS: A linha média voltou a ser o «calcanhar de aquiles».
CAMPO DA MATA,
Sob a direcção de VIRGILIO SALVADOR, de LEIRIA, as equipas alinharam:
CALDAS: CARLOS GOMES; COELHO, RAMOS, QUINTELA e ULISSES; BROGUEIRA e LENINE (capitão); JANITA (CRUZ), JOSÉ ANTÓNIO, LOPES e GALRÃO. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.
MARRAZES: VIEIRA; QUIM, LEAL e LOPES; RAMALHO (capitão) e AMOROSO; LUÍS, HORÁCIO, SÉRGIO (VIANDEIRINHO), PEDRO e JOÃO ANTÓNIO.
Ao intervalo: 1-2.
Marcadores: LOPES (9 minutos), HORÁCIO (35 e 43 minutos), JOSÉ ANTÓNIO (9 minutos da 2.ª parte de grande penalidade e 28 minutos da 2.ª parte).
O jogo pouco ou nada teve de especial, já que decorreu duma maneira que a ninguém convenceu; apenas as oscilações do marcador conseguiram despertar e manter uma certa expectativa ao longo do encontro (...) Ora ninguém desconhece que, falhando a linha média, toda e qualquer equipa se ressente, pois é neste sector que se forjam as vitórias e as boas exibições. Não terá o CALDAS médios capazes de produzir um rendimento superior àquele que os que actuaram neste encontro, produziram?.
# UNIÃO RECREATIVA MIRENSE, 2 - CALDAS SPORT CLUBE, 2 (20 de Fevereiro de 1966) - (8.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).
O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 22 de Fevereiro de 1966, titulava que: A Defesa CALDENSE continua a dar má conta de si.
Arbitrou FRANCISCO RODRIGUES,
MIRENSE: SERRANO; JOÃO MANUEL, REGINO, CARLOS ALBERTO e JOÃO; «LITÓ» e ANTÓNIO PEDRO; LOURENÇO, EUGÉNIO, LEAL e ADRIANO. TREINADOR-JOGADOR: ANTÓNIO PEDRO.
CALDAS: CARLOS GOMES; COELHO, RAMOS, QUINTELA e ULISSES; RAMIRO, LENINE e CAÇULA (CRUZ); JANITA, JOSÉ ANTÓNIO e LOPES. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.
Ao intervalo: 1-1.
MARCADORES: ADRIANO do MIRENSE (10 minutos); JOSÉ ANTÓNIO do CALDAS (35 minutos); LEAL do MIRENSE (59 minutos) e LOPES pelo CALDAS (65 minutos).
O grupo CALDENSE, melhor classificado e constituído, inegávelmente, por jogadores mais categorizados e, individualmente, de maior valia, passou, nesta deslocação ao campo de um dos últimos da tabela, um mau bocado quiçá dos piores que se lhe têm deparado (...) [No entanto] O CALDAS (...) foi a melhor equipa sobre um terreno mais que enlameado em certos pontos, pois rápidamente se adaptou às condições do piso e com uma racional distribuição dos jogadores, assenhoreou-se do comando, durante largos períodos, constituindo uma permanente ameaça para a baliza de SERRANO, mas os seus dianteiros, só queriam rematar pela certa, razão porque ao mesmo não deram grande trabalho. Desta forma, não conseguiram compensar os deslizes dos defensores, originando como tal a perda de um ponto, que lhes pode vir a fazer imensa falta.
# CALDAS SPORT CLUBE, 5 - GINÁSIO CLUBE DE ALCOBAÇA, 2 (06 de Março de 1966) - (9.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA).
Na sua edição de 08 de Março de 1966, o Jornal "GAZETA DAS CALDAS", titulava que: «Água mole em pedra dura...».
Sob a arbitragem de ANTÓNIO PORÉM LUÍS, de LEIRIA as equipas alinharam no CAMPO DA MATA:
CALDAS: RIBAS; COELHO, RAMOS, QUINTELA e ULISSES; CARLOS ALBERTO e RAMIRO; LENINE (capitão), JOSÉ ANTÓNIO, JANITA (CRUZ) e LOPES. TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.
ALCOBAÇA: VIEIRA (CASIMIRO); FÉLIX, LUCIANO e BARROS; JOSÉ MANUEL e CARLOS MARQUES; ELPÍDIO, RUI, RIBEIRO, BERTO (capitão) e AMADEU.
Ao intervalo: 1-2.
Marcadores: JANITA (18 minutos); RIBEIRO (29 minutos), AMADEU (?), LOPES (72 minutos); CRUZ (78 minutos) e CARLOS ALBERTO (80 minutos).
Quando as equipas entraram em campo (...) ninguém acreditaria que a jovem e inexperiente equipa do ALCOBAÇA opusesse tantas dificuldades à forte equipa do CALDAS, a ponto de (contra todas as previsões) durante vários e longos minutos, estar na posição de vencedora, embora com uma elevada dose de sorte (...) Tudo fazia prever ao aparecer (...) o primeiro tento do CALDAS, que outros se lhe viriam a seguir; embora a equipa jogasse para isso, organizando sucessivas jogadas de ataque, tal não se veio a verificar (...) A certa altura, perante as infrutíferos ataques da equipa local, chegou a pensar-se numa surpresa, que a acontecer viria a afectar sobremaneira a equipa CALDENSE na sua corrida para o título distrital, mas em contrapartida também se esperava a todo o momento um golo da nossa equipa que provocaria um «volte-face» no resultado; assim, sucedeu realmente, vindo a conseguir um resultado mais de harmonia com a diferença de valor, existente entre os dois conjuntos.
# SPORTING CLUBE LEIRIENSE, 0 - CALDAS SPORT CLUBE, 2 (13 de Março de 1966) - (10.ª JORNADA DO CAMPEONATO DISTRITAL DE LEIRIA)
O Jornal "GAZETA DAS CALDAS", na sua edição de 15 de Março de 1966, titulava que: O triunfo podia ter sido mais expressivo.
Arbitrou A. MARTINS, de LEIRIA,
LEIRIENSE: FRANÇA; PINTO, TOMÉ e LOUSADA; FERNANDO JOÃO e JOSÉ ADELINO; MENDES, GRATOLINO (expulso), TEMPERO, ENCARNAÇÃO e CARDOSO.
CALDAS: RIBAS; COELHO, RAMOS, QUINTELA e BROGUEIRA; RAMIRO, LENINE e CARLOS ALBERTO; JANITA, JOSÉ ANTÓNIO e LOPES (CRUZ). TREINADOR: RAMÓN IBÃNEZ.
Ao intervalo: 0-1.
Marcadores: JANITA (25 minutos) e RAMIRO (88 minutos).
(...) Não foi por acaso que a sorte sorriu à equipa CALDENSE, pois, para além da bitola baixa que a partida atingisse foi, de longe, o melhor grupo sobre o terreno, o que mais se esforçou para chegar à vitória e o que mais fez para merecer os dois pontos (...) o prélio foi disputado numa bitola extremamente baixa, carecido de um minímo de pormenores técnicos (...) Todavia, do meio desta pobreza, sobressaiu, por vezes o «onze» do CALDAS que, aqui e além, ainda conseguiu alinhavar algumas jogadas com princípio meio e fim.
(CONTINUA, EM BREVE, A DIVULGAÇÃO DE MAIS JOGOS).